Entrevista:O Estado inteligente

sábado, novembro 04, 2006

Patrulha em ação

a
Guilherme Fiuza

Muita gente que gosta de pensar, e não só ficar gritando slogans, se engana com o ministro Tarso Genro. É a “reserva intelectual” do PT, dizem, um homem do diálogo e das idéias. Este espaço nunca se enganou com Tarso Genro.

É um incendiário fantasiado de bombeiro. Está sempre puxando o debate para os extremos, como nesse brado decretando o “fim da era Palocci”, que Lula acabou desautorizando.

Quando a discussão pública adentra o território do barata voa geral, como nessa conversa inútil sobre crescimento, Genro se espalha. Ataca o superávit, esculhamba o Banco Central e corre para o abraço da militância.

Tarso Genro é o tipo de ministro de Estado que fala em “on”, no meio de uma eleição, que a imprensa está conspirando para eleger o adversário. Assim, na lata, sem maiores detalhes. Este é o símbolo da responsabilidade e da moderação no PT.

Evidentemente, esse estilo de gostar de dizer o que a imprensa tem que fazer não comporta muito o contraditório, a tolerância com a opinião diferente.

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