O consumo de nenhum outro tipo de chá gelado,
aquele vendido em lata ou garrafa tal qual refrigerante,
cresce tanto no Brasil quanto o do verde.
Monica Weinberg
O dado, presente num recente relatório do instituto Nielsen, ajuda a mapear um novo fenômeno. Até três anos atrás, os brasileiros não haviam sequer sido apresentados a tal versão da bebida. Parte de sua atual popularidade se deve, claramente, à fama alcançada pelo próprio chá verde nos últimos tempos, depois de a ciência ter lhe atribuído pelo menos dois benefícios: contribuir para a redução dos riscos de uma doença cardíaca e poder auxiliar na prevenção de câncer.
A pedido de VEJA, e com base em informações dos fabricantes, o nutricionista Carlos Basualdo avaliou o conjunto de nutrientes de sete desses chás mais consumidos pelos brasileiros. O objetivo era saber se, a exemplo das versões tradicionais, os enlatados também fazem bem à saúde. A especialista Carla Saueressig, por sua vez, degustou cada um deles para opinar sobre o sabor. Eis as avaliações:
Tipo: com limão
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Tipo: frutas variadas
Marcas: Matte Leão (abacaxi com hortelã) e Feel Good (laranja com gengibre) |
Tipo: com soja
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Tipo: gaseificado
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A versão branca Chás brancos desfrutam menos popularidade do que pretos e verdes, mas seu consumo vem crescendo bastante. Todos eles vêm exatamente da mesma planta, a Camellia sinensis. O branco, no entanto, é extraído do miolo e da ponta das folhas mais jovens, daí seu sabor mais acentuado. |
Sim, eles fazem bem à saúde
Fotos Manoel Marques, Alfredo Franco e divulgação |
Os chás verdes prontos passaram pelo crivo dos nutricionistas –
com uma ressalva. Para fazerem efeito semelhante ao do chá verde natural, é preciso ingerir uma dose maior. O consumo recomendado varia conforme a concentração de substâncias antioxidantes no produto. Os especialistas traduziram tudo em número de xícaras diárias
Chá verde natural | 3 |
Feel Good | 5 |
Matte Leão | 10 |
Obs.: a Lipton não informou a concentração de antioxidantes do produto