Espaço
Ordens de grandeza
Rafael Corrêa
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Atlantis subiu ao espaço na quinta-feira passada com o tipo de missão que justifica sua existência: entregar à Estação Espacial Internacional o laboratório Columbus, o mais ambicioso projeto espacial da União Européia. Equipado com instrumentos para realizar experiências com microorganismos e estudar os efeitos da falta de gravidade, ele custou 2 bilhões de dólares e mais de dez anos de planejamento. O ônibus espacial americano é a única nave com capacidade de levar e instalar em órbita algo tão grande como o laboratório, que pesa 12,8 toneladas. Essa é a 121ª missão de um ônibus espacial, do qual restam apenas três unidades. O Atlantis, previsto para ser lançado em dezembro, ficou dois meses em solo devido a falhas nos sensores do tanque de combustível. Esses atrasos tornaram-se mais comuns depois do acidente com o Columbia, em 2003, devido a novos procedimentos de segurança adotados pela Nasa. Enquanto a agência espacial americana não criar um substituto para o ônibus espacial – cuja aposentadoria está prevista para 2010 –, seus atrasos continuarão atrapalhando a construção da Estação Espacial Internacional. O Atlantis deve retornar em 18 de fevereiro e entrar imediatamente na rotina de preparação para a próxima missão.
Com reportagem de Roberta de Abreu Lima
Montagem com fotos divulgação/Scott Audette-Reuters/Rivaldo Gomes-Folha Imagem/Luis Alvarenga-Julio Szymanski-AE/Blend Images-Getty Images-Royalty Free |