Entrevista:O Estado inteligente

sábado, janeiro 27, 2007

MILLÔR

Cuidado!: mais dia, menos dia, acaba o dia a dia.

Peso e contrapeso

A palavra ficou na moda – anorexia. E esquecemos dos gordos, embora mais visíveis. Ocupam mais lugar no ônibus.

Anorexia rima com passarela.

Mundo que, visto de fora, com aquelas moçoilas que andam como ninguém anda na vida real, é estranho, imprudente, até amedrontador.

E por dentro?

É pior. Altman mostrou, em Prêt–porter, um belo filme.

E eu vi, nos shows que fazíamos para a Rhodia. MOMENTO 68 / MULHER, ESSE SUPER-HOMEM.

Ainda não éramos malucos. Fazíamos o vestibular.

Éramos Walmor Chagas, Gianni Ratto, Alceu Penna, Vasp, Caetano, Christian Dior, Gil, Aero Willys, Geraldo Vandré, Viet-Cong, Lilia, Shell, Lennie Dale, Raul Cortez, Ademar Guerra, Ford, Rogério Duprat, LSD, e go home ianque!

Tudo jovem. Como acontece quando se fala de coisa que foi há muito tempo.

Anorexia.

O mundo anda descobrindo coisas. Até a Igreja resolveu descobrir a pedofilia. Coisa que sempre foi a alma da "vocação". Qual era mesmo a "vocação"? Ah, espiritual. Tudo bem, mas ninguém ignora, carne é fraca. Eu sei que é forte. Com descaminhos mais atraentes do que os caminhos.

Mas era só ir no dicionário. Convento, "moradia com normas rígidas de comportamento", vem seguido de conventilho, casa de prostituição, muita distração, bixo, muita diversão!

O que eu quero dizer com isso? Que as magricelas não tão com nada. Não servem pra uso. As gordonas também não. Só tem umas no ponto. Como a do desenho.

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