Por Miriam Leitão em O Globo
A entrevista do ministro Guido Mantega concedida hoje é uma coleção de equívocos sobre como deve se comportar o ministro da Fazenda num momento em que há uma disputa política.
Algumas frases de Mantega: “Talvez o mercado goste mais de Alckmin, mas o povo está com Lula” ou “Alckmin fala de ajuste, mas ele cortará programas sociais?” ou “Alckmin precisa explicitar seu programa econômico, vimos até agora idéias esparsas e desencontradas”.
Ou seja, o ministro da Fazenda não tem nada a fazer na Fazenda, pode se dedicar à campanha eleitoral. É uso do cargo para fazer campanha, é atitude inadequada de quem deveria se preocupar com as questões permanentes da pasta que dirige. Mas Mantega está em plena campanha, ele próprio, para ficar no cargo, por isso precisa apresentar serviços prestados ao chefe.
Servindo ao chefe, cai na refrega política e ministro da Fazenda quando se envolve em política eleitoral só prejudica a economia. A Fazenda tem vários problemas aos quais o ministro deveria estar dedicado: o país cresce pouco, a carga tributária aumentou no governo do qual faz parte, repetindo governo anterior, reformas foram engavetadas, o governo contratou um aumento de gastos espantoso que vai bater no ano que vem. A tesoura do Ministério está sendo afiada para ser usada logo depois de fechadas as urnas. Ele sabe disso, mas fica prometendo como ontem, de forma esparsa e desencontrada, a redução dos impostos e aumento do crescimento.
Mantega na fase de hiperatividade da Fazenda, coincidentemente perto do período eleitoral, anunciou uma série de pacotes cheios de vento, deu entrevistas sem qualquer conteúdo técnico relevante, e fez frases como essas acima repletas de segundas intenções políticas. Deve estar querendo transformar o Ministério que ocupa em fazenda improdutiva.
A entrevista do ministro Guido Mantega concedida hoje é uma coleção de equívocos sobre como deve se comportar o ministro da Fazenda num momento em que há uma disputa política.
Algumas frases de Mantega: “Talvez o mercado goste mais de Alckmin, mas o povo está com Lula” ou “Alckmin fala de ajuste, mas ele cortará programas sociais?” ou “Alckmin precisa explicitar seu programa econômico, vimos até agora idéias esparsas e desencontradas”.
Ou seja, o ministro da Fazenda não tem nada a fazer na Fazenda, pode se dedicar à campanha eleitoral. É uso do cargo para fazer campanha, é atitude inadequada de quem deveria se preocupar com as questões permanentes da pasta que dirige. Mas Mantega está em plena campanha, ele próprio, para ficar no cargo, por isso precisa apresentar serviços prestados ao chefe.
Servindo ao chefe, cai na refrega política e ministro da Fazenda quando se envolve em política eleitoral só prejudica a economia. A Fazenda tem vários problemas aos quais o ministro deveria estar dedicado: o país cresce pouco, a carga tributária aumentou no governo do qual faz parte, repetindo governo anterior, reformas foram engavetadas, o governo contratou um aumento de gastos espantoso que vai bater no ano que vem. A tesoura do Ministério está sendo afiada para ser usada logo depois de fechadas as urnas. Ele sabe disso, mas fica prometendo como ontem, de forma esparsa e desencontrada, a redução dos impostos e aumento do crescimento.
Mantega na fase de hiperatividade da Fazenda, coincidentemente perto do período eleitoral, anunciou uma série de pacotes cheios de vento, deu entrevistas sem qualquer conteúdo técnico relevante, e fez frases como essas acima repletas de segundas intenções políticas. Deve estar querendo transformar o Ministério que ocupa em fazenda improdutiva.
