Entrevista:O Estado inteligente

quinta-feira, janeiro 31, 2008

Na comparação com governo FHC, gastos com cartão corporativo foram multiplicados por 18!!!

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O TCU vai fazer uma auditoria nos gastos com os cartões corporativos. Às vezes, o registro dessa esculhambação parece um pouco equivocado. É claro que os R$ 8 que o ministro dos Esportes, Orlando Silva, gastou comendo tapioca são quase nada. E, ao mesmo tempo, têm um peso simbólico até maior do que os espantosos R$ 171,5 mil gastos pela ministra Matilde Ribeiro (Integração Racial): evidenciam a banalidade do procedimento, entendem? Nem a tapioca do ministro escapa. Ah, bem, ele sempre poderá dizer que economizou dinheiro, né? Valeu pelo seu almoço.

Aí o tal ministro da Pesca (!?!?!?), aquele de aparelho nos dentes — não reparei se tem espinhas — fez gastos na cidade de Chapecó, onde mora a sua filha. Disse que foi lá a trabalho. É, como sabemos, é um notório pólo da piscicultura nacional. Na quarta-feira de Cinzas do ano passado, dia 21 de fevereiro, o valente (como é mesmo o nome do cara do sorriso blindado?) gastou R$ 120 na churrascaria Porcão, R$ 45 no restaurante Demoiselle, R$ 57,90 no Hero Bar e R$ 545 no Hotel Glória, tudo no Rio. O que ele fazia na cidade? Ninguém sabe. Naquele dia, ele não tinha agenda na cidade. Os cartões, como vocês sabem, só podem ser usados quando o funcionário está em serviço.

Pouco dinheiro? Não! Essas “ninharias” custaram, no ano passado, R$ 75,6 milhões. Em 2003, no primeiro ano do governo do PT, foram R$ 15 milhões. Perceberam que era fácil e gostoso... Os gastos que vão acima ainda têm registro. Ocorre que ninguém sabe aonde foi parar mais da metade desse dinheiro: nada menos de R$ 45 milhões foram sacados em dinheiro vivo, na boca do caixa. É o único registro que fica,

Sabem de quanto foi o gasto com cartão corporativo em 2002, último ano do governo FHC? R$ 4,2 milhões. E tudo devidamente registrado. Poucos funcionários tinha autorização para usá-lo , e os valores em dinheiro vivo eram irrisórios.

É isto mesmo: em cinco anos, os gastos com cartão corporativo foram multiplicados por 18 — DEZOITO!!!

Nunca antes nestepaiz, cumpañeros!!!

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