Ricardo Berzoini, presidente do PT, aquele do atentado aos velhinhos do Brasil, declarou em entrevista coletiva que “nem o partido nem a campanha realizam qualquer atividade que envolva recursos financeiros para a compra de informações”.
No final de 2001, de acordo com matéria da revista Veja de 29/10/2003 (matéria muito contestada na época, mas que agora faz sentido), dentro da sede do Instituto Cidadania, em São Paulo, militantes petistas da mais alta confiança de Lula, tramaram a criação de um bunker, uma célula guerrilheira para atuar em duas funções: defender o futuro candidato Lula nas eleições de 2002 e espalhar minas nos campos adversários. Mesmo com tanto tempo de antecedência eles receberam a autorização de Lula: “Seja inteligente. Não faça nada de manoel ou joaquim nessa história”, disse o então futuro candidato. Ricardo Berzoini, esse mesmo que não é adepto de compra de informações, era o orientador político do bunker. Seu trabalho era instruir o grupo sobre os alvos que mais interessavam atacar.
Mas o perverso Berzoini não sabia de nada!
Em 2003, com Lula já na presidência, começou a corrida para o preenchimento dos cargos federais por companheiros. O PT do Campo Majoritário de Mato Grosso, liderado pelo então futuro candidato à prefeitura de Cuiabá e Procurador (sic) do Estado, Alexandre Cesar, indicou Valdebram Padilha, seu futuro tesoureiro, para ocupar uma diretoria da Eletronorte. É claro que como simples Procurador (sic) do Estado ele não teria cacife para emplacar o pupilo, para isso contou com o apoio do recém-deputado Carlos Abicalil.
No final de 2001, de acordo com matéria da revista Veja de 29/10/2003 (matéria muito contestada na época, mas que agora faz sentido), dentro da sede do Instituto Cidadania, em São Paulo, militantes petistas da mais alta confiança de Lula, tramaram a criação de um bunker, uma célula guerrilheira para atuar em duas funções: defender o futuro candidato Lula nas eleições de 2002 e espalhar minas nos campos adversários. Mesmo com tanto tempo de antecedência eles receberam a autorização de Lula: “Seja inteligente. Não faça nada de manoel ou joaquim nessa história”, disse o então futuro candidato. Ricardo Berzoini, esse mesmo que não é adepto de compra de informações, era o orientador político do bunker. Seu trabalho era instruir o grupo sobre os alvos que mais interessavam atacar.
Mas o perverso Berzoini não sabia de nada!
Em 2003, com Lula já na presidência, começou a corrida para o preenchimento dos cargos federais por companheiros. O PT do Campo Majoritário de Mato Grosso, liderado pelo então futuro candidato à prefeitura de Cuiabá e Procurador (sic) do Estado, Alexandre Cesar, indicou Valdebram Padilha, seu futuro tesoureiro, para ocupar uma diretoria da Eletronorte. É claro que como simples Procurador (sic) do Estado ele não teria cacife para emplacar o pupilo, para isso contou com o apoio do recém-deputado Carlos Abicalil.
A indicação não foi pra frente em função de uma denúncia de desvio de recursos da Funasa – Fundação Nacional de Saúde - para financiar campanhas políticas através de caixa 2. Vocês se lembram quando vários indiozinhos morreram por falta de comida e o Ministro achou isso normal? Será que o recurso desviado não era para alimentar os indiozinhos?
As investigações da Polícia Federal tinham como foco Evandro Vitório, Coordenador da Funasa em MT. Evandro foi nomeado através de uma articulação política do próprio Valdebram Padilha e do ex-tudo pelo PMDB Carlos Bezerra (aquele dos computadores do INSS, vocês se lembram?). Valdebram e Bezerra, segundo o site Transparência Brasil, possuem estreitas ligações.
Mas será a Santa Margarida que Carlos Abicalil e Alexandre Cesar não sabiam disso? Vamos supor que não sabiam de nada quando o indicaram para a Eletronorte, porém, a denúncia do envolvimento de Valdebram, Bezerra e a Funasa já existia quando Alexandre Cesar o chamou para ser tesoureiro da sua campanha em 2004. Bem como agora, quando o deputado Abicalil aceitou Valdebram como seu senhorio.
O deputado tratou logo de dizer que desocupou a casa que alugava de Valdebram para sediar seu comitê eleitoral. Afirmou que “não sabia”.
Não sabia de quê, caro deputado? Que a casa era de Valdemar, que Valdemar trabalhava para o PT, que o PT ia comprar um dossiê, que seu senhorio tinha sido tesoureiro da campanha do seu pupilo, que Valdebram era amigo de Carlos Bezerra ou que Valdebram era seu amigo?
Ah, tem mais esta. Segundo o nobre Abicalil, ele não tem nenhum relacionamento pessoal com Valdebram. Tudo bem, seus relacionamentos pessoais não nos interessam, mas as suas relações profissionais sim, pois geralmente envolvem dinheiro público, caro deputado.
Ô gente que nunca sabe de nada!!! Parecem bobos!!!
As investigações da Polícia Federal tinham como foco Evandro Vitório, Coordenador da Funasa em MT. Evandro foi nomeado através de uma articulação política do próprio Valdebram Padilha e do ex-tudo pelo PMDB Carlos Bezerra (aquele dos computadores do INSS, vocês se lembram?). Valdebram e Bezerra, segundo o site Transparência Brasil, possuem estreitas ligações.
Mas será a Santa Margarida que Carlos Abicalil e Alexandre Cesar não sabiam disso? Vamos supor que não sabiam de nada quando o indicaram para a Eletronorte, porém, a denúncia do envolvimento de Valdebram, Bezerra e a Funasa já existia quando Alexandre Cesar o chamou para ser tesoureiro da sua campanha em 2004. Bem como agora, quando o deputado Abicalil aceitou Valdebram como seu senhorio.
O deputado tratou logo de dizer que desocupou a casa que alugava de Valdebram para sediar seu comitê eleitoral. Afirmou que “não sabia”.
Não sabia de quê, caro deputado? Que a casa era de Valdemar, que Valdemar trabalhava para o PT, que o PT ia comprar um dossiê, que seu senhorio tinha sido tesoureiro da campanha do seu pupilo, que Valdebram era amigo de Carlos Bezerra ou que Valdebram era seu amigo?
Ah, tem mais esta. Segundo o nobre Abicalil, ele não tem nenhum relacionamento pessoal com Valdebram. Tudo bem, seus relacionamentos pessoais não nos interessam, mas as suas relações profissionais sim, pois geralmente envolvem dinheiro público, caro deputado.
Ô gente que nunca sabe de nada!!! Parecem bobos!!!
