Por Cláudia Trevisan, no Estadão On Line:
A celebração da vitória dos vietnamitas sobre os Estados Unidos, ocorrida há 33 anos, marcou a passagem por Hanói do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que exaltou o efeito que a derrota dos norte-americanos teve sobre sua e outras gerações de militantes de esquerda em todo o mundo. O presidente e seus ministros tiveram um encontro com o general Vo Nguyen Giap, maior herói vivo das guerras de independência contra a França e pela unificação do país.
"Desde muito cedo eu acompanhei a Guerra do Vietnã e posso dizer que fiquei tão orgulhoso da vitória dos vietnamitas quanto os vietnamitas", afirmou Lula na manhã de ontem, no primeiro pronunciamento na viagem de um dia que fez ao país asiático.
À frente de um busto de Ho Chi Minh (1890-1969), o grande herói da independência e da unificação vietnamitas, o presidente brasileiro declarou que o sucesso do país na Guerra do Vietnã (1959-1975) representou uma conquista "do oprimido". "Nós nos sentimos co-participantes e muito orgulhosos do significado da vitória para a humanidade", declarou Lula, depois de reunião de trabalho com o presidente do país, Nguyen Minh Triet.
Em entrevista coletiva que concedeu à noite, antes de embarcar para o Timor Leste, Lula disse que se emocionou ao ver Vo Nguyen Giap, aquele homem "minúsculo" que derrotou o poder militar francês e americano. "No começo dos anos 60 eu era um ser humano despolitizado. Como eu era corintiano e o Corinthians estava em uma fase difícil e era chamado de ''faz-me rir'' eu aprendi a gostar dos fracos e oprimidos."
Vietnã e Estados Unidos restabeleceram relações diplomáticas em 1995 e assinaram um tratado de comércio bilateral em 2000. As relações econômicas e políticas entre os dois países são cada vez mais intensas. Os Estados Unidos são grandes investidores no país e um dos principais compradores das exportações vietnamitas.
A celebração da vitória dos vietnamitas sobre os Estados Unidos, ocorrida há 33 anos, marcou a passagem por Hanói do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que exaltou o efeito que a derrota dos norte-americanos teve sobre sua e outras gerações de militantes de esquerda em todo o mundo. O presidente e seus ministros tiveram um encontro com o general Vo Nguyen Giap, maior herói vivo das guerras de independência contra a França e pela unificação do país.
"Desde muito cedo eu acompanhei a Guerra do Vietnã e posso dizer que fiquei tão orgulhoso da vitória dos vietnamitas quanto os vietnamitas", afirmou Lula na manhã de ontem, no primeiro pronunciamento na viagem de um dia que fez ao país asiático.
À frente de um busto de Ho Chi Minh (1890-1969), o grande herói da independência e da unificação vietnamitas, o presidente brasileiro declarou que o sucesso do país na Guerra do Vietnã (1959-1975) representou uma conquista "do oprimido". "Nós nos sentimos co-participantes e muito orgulhosos do significado da vitória para a humanidade", declarou Lula, depois de reunião de trabalho com o presidente do país, Nguyen Minh Triet.
Em entrevista coletiva que concedeu à noite, antes de embarcar para o Timor Leste, Lula disse que se emocionou ao ver Vo Nguyen Giap, aquele homem "minúsculo" que derrotou o poder militar francês e americano. "No começo dos anos 60 eu era um ser humano despolitizado. Como eu era corintiano e o Corinthians estava em uma fase difícil e era chamado de ''faz-me rir'' eu aprendi a gostar dos fracos e oprimidos."
Vietnã e Estados Unidos restabeleceram relações diplomáticas em 1995 e assinaram um tratado de comércio bilateral em 2000. As relações econômicas e políticas entre os dois países são cada vez mais intensas. Os Estados Unidos são grandes investidores no país e um dos principais compradores das exportações vietnamitas.
Existe bafômetro no Vietnã?
A que outro ser, no planeta, seria dado afirmar que se identificava com o Vietnã porque, afinal, como corintiano, estava sempre com os fracos e oprimidos? A ninguém mais. Acho que isso é coisa genuinamente nossa. Como megapororoca, jabuticaba e certas besteiras. Lula excede-se às vezes.
Sem contar a bobagem de ter afirmado que os comunistas venceram a guerra contra os EUA naquele país. Venceram porcaria nenhuma! Os americanos saíram de lá, pressionados pela opinião pública interna e externa. Foi, quando muito, uma derrota política, mas não militar.
Sempre que pode, Lula destila um pouco de antiamericanismo barato. Efeito prático, de governo propriamente, não tem. É só uma cretinice a mais a circular pelo mundo, contribuindo para emburrecer gerações e nos envergonhar. Ademais, na origem, agressor era o Vietnã do Norte, comunista. Os EUA protegiam o Vietnã do Sul, inclusive dos comunistas dessa parte do país: os vietcongs.
Certos eventos em curso no Brasil mostram que a falência da educação brasileira está produzindo seus frutos: nas escolas, nas ruas, no Executivo, no Legislativo, no Judiciário — e, é óbvio, na imprensa. O analfabetismo funcional, moral e ideológico chegou lá.
A luta será dura, longa, árdua. Não desistam.