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segunda-feira, outubro 03, 2005
Caixa 2 do PT pode ter vindo de conta de fora, diz Delcídio
folha de s paulo
ESCÂNDALO DO MENSALÃO/ A HORA DAS PROVAS
Para presidente da CPI, operações entre partido e Marcos Valério seriam só de fachada
LEONARDO SOUZA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente da CPI dos Correios, senador petista Delcídio Amaral (MS), disse que os recursos que alimentaram o caixa dois do PT poderiam ser dinheiro do próprio partido no exterior. Em sua opinião, está cada vez mais claro que os empréstimos tomados pelo empresário Marcos Valério de Souza e repassados ao partido são fictícios.
"Você tem várias movimentações [financeiras]. Como o Marcos Valério pegando esses empréstimos -entre aspas, porque a cada dia nós nos convencemos mais de que essas operações de empréstimos são de fachada", disse ele ontem para a Folha.
Segundo Delcídio, a CPI já aprovou a contratação de pelo menos duas consultorias para auxiliar nas investigações relacionadas à movimentação financeira e à origem dos recursos de campanha não contabilizados. Quatro empresas já se apresentaram: KPMG, Ernst Young, Boucinhas e Campos e Price Waterhouse.
O presidente da CPI levanta uma série de hipóteses sobre a operação triangular. O publicitário Marcos Valério tomou empréstimos de cerca de R$ 55 milhões junto aos Bancos Rural e BMG e os repassou para o PT. A operação foi avalizada pelo então presidente da legenda José Genoino. Supostamente, os recursos seriam utilizados para pagar despesas da campanha de 2002 do partido e da base aliada, que não haviam sido contabilizadas.
Uma das hipóteses é que a ação serviria para repatriar dinheiro. "Você poderia ter contas lá fora e os empréstimos seriam de fachada, empréstimos de você para você mesmo", disse o senador.
Para Delcídio, são muitas as razões para crer que os empréstimos eram apenas um meio para despistar de onde realmente vinham os recursos de caixa dois. Primeiro, diz, porque os empréstimos nem sequer estavam registrados na contabilidade da SMPB, a agência de propaganda que Valério usou para obter o crédito. "Qualquer empresa minimamente séria contabiliza, principalmente operações desse montante. É absolutamente claro que isso era para não se pagar."
O presidente da CPI listou possibilidades de ações que explicariam a necessidade de uma operação de fachada. Primeiro, empresas que desejassem fazer doações de campanha não registradas na Justiça Eleitoral poderiam simular contratos de propaganda com as agências de publicidade de Valério. Mesmo que não fossem feitas, as campanhas publicitárias seriam pagas, e os recursos transferidos para o caixa dois.
"Exemplo: uma empresa privada contrata serviço para pesquisar a "birimbela da grampola". Um assunto subjetivo, você não sabe bem o quê, é difícil de mensurar. Com isso, você cria as condições necessárias para ajustar os recursos àquilo que você pretende fazer", disse Delcídio.
"Já há sinais claros de empresas privadas que aparentemente prestaram serviço, mas serviço que não tinha nenhum praticidade, mas que eventualmente [serviram] para alimentar alguém."
Outra possibilidade, disse o senador, é que as campanhas publicitárias existiriam, mas seriam superavaliadas. Ou seja, teriam um custo real, por exemplo, de R$ 100 mil, mas a empresa contratante pagaria R$ 500 mil -a "gordura" alimentaria o caixa dois.
"Esses recursos que vieram abastecer esse esquema todo que foi montado pode ter vindo do exterior. Efetivamente pode existir, até a partir do depoimento do Duda Mendonça", afirmou.
Delcídio se referia à declaração de Duda, à CPI dos Correios, de que teria recebido no exterior ao menos R$ 10,5 milhões de Marcos Valério. O dinheiro se devia ao pagamento de campanhas feitas para o PT em 2002, disse Duda.
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