Entrevista:O Estado inteligente

sábado, junho 14, 2008

Mentiras no currículo


Um novo levantamento quantificou algo que já se pressentia sobre currículos: mais da metade deles contém alguma espécie de mentira. Todas elas são facilmente flagradas pelos recrutadores. As mais comuns, segundo a pesquisa:


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Poder de concisão


Corbis/LatinStock/Royalty-Free
Dinâmica de grupo: o poder de síntese é valorizado

Os currículos que vão direto ao ponto têm maior índice de leitura, garantem os especialistas. A seguir, eles dão sugestões para poupar linhas em três diferentes situações:

Primeiro emprego
Para economizar linhas: banir do currículo o item "experiência profissional". Muita gente nessa fase acha que deve incluí-lo – e, com isso, só chama atenção para uma lacuna

Experiência mediana
Para economizar linhas: fugir de chavões do tipo "Quero aprender a...". Nessa etapa profissional, espera-se alguém mais propenso a ensinar do que propriamente a aprender

Topo da hierarquia
Para economizar linhas: deixar de fora as primeiras experiências profissionais, como estágios e empregos remotos

Erros fatais

Especialistas contam o que mais os faz jogar um currículo na lata de lixo

Erros de português
"Revelam ignorância sobre a língua materna e descuido"

Texto prolixo
"Típico de candidatos que querem compensar no texto lacunas profissionais. A capacidade de síntese é também essencial"

Item "pretensão salarial"
"Dá a entender que o candidato põe o salário acima de qualquer desafio profissional"

Letra rebuscada
"Soa imaturo e é difícil de ler"

Com reportagem de Marcos Todeschini e Milena Emilião

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