Um novo levantamento quantificou algo que já se pressentia sobre currículos: mais da metade deles contém alguma espécie de mentira. Todas elas são facilmente flagradas pelos recrutadores. As mais comuns, segundo a pesquisa:
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Poder de concisão
Corbis/LatinStock/Royalty-Free |
Dinâmica de grupo: o poder de síntese é valorizado |
Os currículos que vão direto ao ponto têm maior índice de leitura, garantem os especialistas. A seguir, eles dão sugestões para poupar linhas em três diferentes situações:
Primeiro emprego
Para economizar linhas: banir do currículo o item "experiência profissional". Muita gente nessa fase acha que deve incluí-lo – e, com isso, só chama atenção para uma lacuna
Experiência mediana
Para economizar linhas: fugir de chavões do tipo "Quero aprender a...". Nessa etapa profissional, espera-se alguém mais propenso a ensinar do que propriamente a aprender
Topo da hierarquia
Para economizar linhas: deixar de fora as primeiras experiências profissionais, como estágios e empregos remotos
Erros fatais
Especialistas contam o que mais os faz jogar um currículo na lata de lixo
Erros de português
"Revelam ignorância sobre a língua materna e descuido"
Texto prolixo
"Típico de candidatos que querem compensar no texto lacunas profissionais. A capacidade de síntese é também essencial"
Item "pretensão salarial"
"Dá a entender que o candidato põe o salário acima de qualquer desafio profissional"
Letra rebuscada
"Soa imaturo e é difícil de ler"
Com reportagem de Marcos Todeschini e Milena Emilião