Entrevista:O Estado inteligente

sábado, junho 21, 2008

Miniaturas sobre rodas


Fotos divulgação

O objetivo da indústria ao fabricar carros menores é um só: torná-los mais baratos. Nesses dois quesitos – tamanho e preço – não há nada parecido com o Tata Nano, lançado na Índia há cinco meses. Algumas curiosidades sobre ele:

Leveza
Com 580 quilos, é o veículo mais leve do mundo. Seu motor tem 70% do tamanho do de um carro popular. O Tata Nano não vem com porta-luvas nem porta-malas e tem só um limpador de pára-brisa

Preço
É o carro mais barato já produzido: custa o equivalente a 4 200 reais – o preço de uma moto no Brasil

Combustível
Consome 1 litro de gasolina a cada 22 quilômetros, 15% menos do que outros carros populares, justamente por ser menor e mais leve

Lotação
Segundo o manual, cabem quatro pessoas com conforto. Na prática, as duas da frente ficam bem alojadas, mas as de trás têm apenas 40 centímetros para acomodar as pernas

Velocidade
Não passa de 105 quilômetros por hora. Os demais carros populares chegam a 160 quilômetros por hora

Leves e caros

Alguns dos acessórios à venda no Brasil que mais encolheram recentemente

Pen drive
Peso
O mais leve: 1 grama
Modelo convencional: 12 gramas
Preço
O mais leve: 100 reais
Modelo convencional: 80 reais

Fones de ouvido
Peso
O mais leve: 9 gramas
Modelo convencional: 100 gramas
Preço
O mais leve: 280 reais
Modelo convencional: 90 reais

Roteador
Peso
O mais leve: 50 gramas
Modelo convencional: 150 gramas
Preço
O mais leve: 210 reais
Modelo convencional: 150 reais

Embalagem pequena, preço maior

Um levantamento mostra que produtos em versões miniaturizadas custam sempre mais do que na embalagem convencional. Três exemplos:


Especialistas consultados: Charles Golvin (analista da Forrester Research); Elaine Warner (gerente da Compete); Evandro Franco Maciel (da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade); Marcio Oliverio (consultor da Apple); Marcus Vinicius Fainer Bastos (professor da PUC-SP); Tuong Nguyen e Jon Erensen (analistas da consultoria Gartner).

Com reportagem de Marcos Todeschini e Nina Weingrill

Arquivo do blog