Como é mesmo o bordão do Capitão Nascimento? Vamos repeti-lo para Roberto Teixeira: “Mas o senhor é um fanfarrão!!!” Lembram-se que falei ontem sobre a tática dos petistas de ir admitindo as coisas aos poucos?
Na quarta-feira, em Brasília, roncando papo e dizendo que seus acusadores teriam fugido dele, Roberto Teixeira, o primeiro-compadre, disse ter recebido da VarigLog apenas US$ 350 mil.
Na sexta, confrontado com documentos apresentados pela repórter Mariana Barbosa, do Estadão, ele admitiu que, bem, na verdade, tinha recebido mesmo US$ 3,2 milhões — ou seja: em dois dias, o valor foi multiplicado por nove. A matéria foi manchete do Estadão de domingo.
Mas esperem! Ontem, ao repórter Alan Gripp, da Folha, Teixeira admitiu: recebeu mesmo US$ 5 milhões, conforme Marco Antonio Audi havia revelado em entrevista ao Estadão. Se tivesse dado depoimento aos senadores na quarta, teria mentido?
Em quatro dias, o ganho admitido por Roberto Teixeira foi multiplicado 14,28 vezes!!!
Lula disse certa feita que Lulinha é seu Ronaldinho. E Roberto Teixeira é seu Pelé.
Segue trecho da reportagem da Folha:
O advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, disse ontem, por meio de sua assessoria, que pode chegar a US$ 5 milhões o valor total de seus contratos com a VarigLog, entre honorários, custas judiciais e outras despesas. Segundo ele, a quantia se refere a um ano e dez meses de serviços em mais de 300 processos, e não apenas a sua atuação na venda da companhia, em 2006, para o fundo americano Matlin Patterson e três sócios brasileiros.
O negócio foi posto sob suspeita pela ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu, que denunciou ter sido pressionada pela Casa Civil para não exigir documentos que pudessem revelar que o sócio estrangeiro era o real controlador da companhia, o que fere a lei.
Um dos sócios brasileiros, Marco Antonio Audi, disse que Teixeira recebeu US$ 5 milhões "para resolver" o problema. Teixeira negou ter usado sua influência e disse que o valor recebido era "bem menor", sem falar em números.
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Pergunta e resposta
Essa gente consegue se olhar no espelho?
Consegue. E gosta do que vê.
Na quarta-feira, em Brasília, roncando papo e dizendo que seus acusadores teriam fugido dele, Roberto Teixeira, o primeiro-compadre, disse ter recebido da VarigLog apenas US$ 350 mil.
Na sexta, confrontado com documentos apresentados pela repórter Mariana Barbosa, do Estadão, ele admitiu que, bem, na verdade, tinha recebido mesmo US$ 3,2 milhões — ou seja: em dois dias, o valor foi multiplicado por nove. A matéria foi manchete do Estadão de domingo.
Mas esperem! Ontem, ao repórter Alan Gripp, da Folha, Teixeira admitiu: recebeu mesmo US$ 5 milhões, conforme Marco Antonio Audi havia revelado em entrevista ao Estadão. Se tivesse dado depoimento aos senadores na quarta, teria mentido?
Em quatro dias, o ganho admitido por Roberto Teixeira foi multiplicado 14,28 vezes!!!
Lula disse certa feita que Lulinha é seu Ronaldinho. E Roberto Teixeira é seu Pelé.
Segue trecho da reportagem da Folha:
O advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, disse ontem, por meio de sua assessoria, que pode chegar a US$ 5 milhões o valor total de seus contratos com a VarigLog, entre honorários, custas judiciais e outras despesas. Segundo ele, a quantia se refere a um ano e dez meses de serviços em mais de 300 processos, e não apenas a sua atuação na venda da companhia, em 2006, para o fundo americano Matlin Patterson e três sócios brasileiros.
O negócio foi posto sob suspeita pela ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu, que denunciou ter sido pressionada pela Casa Civil para não exigir documentos que pudessem revelar que o sócio estrangeiro era o real controlador da companhia, o que fere a lei.
Um dos sócios brasileiros, Marco Antonio Audi, disse que Teixeira recebeu US$ 5 milhões "para resolver" o problema. Teixeira negou ter usado sua influência e disse que o valor recebido era "bem menor", sem falar em números.
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