Entrevista:O Estado inteligente

domingo, setembro 18, 2005

É Fácil Provar:Patrocínios não precisam de intermediação de agência de publicidade. Se há, é para irrigar com 10% a 20% os Valeirodutos da vida!

O Globo-ON/Extra !
Contratos milionários no esporte, custeados com dinheiro público saído dos cofres do Banco do Brasil, são uma das fontes de abastecimento do Valerioduto. Esta é a convicção de integrantes da CPI dos Correios que decidiram abrir a caixa-preta dos patrocínios estatais ao esporte. A Comissão investiga os contratos com o vôlei, tênis, futebol de areia e vela. Muitos deles tiveram intermediação das empresas do publicitário Marcos Valério, o caixa-forte do mensalão. Na pauta, denúncias de superfaturamento, mensalinhos e até eventos fictícios. O que já chamou a atenção dos parlamentares foi o gasto de R$ 2,8 milhões com uma das empresas de Valério, a Multiaction, para a organização de torcidas e área vip de eventos de vôlei e tênis.

O EXTRA teve acesso, com exclusividade, à lista em poder do TCU com as milionárias despesas de patrocínio do Banco. Da verba total de R$ 175,8 milhões nos últimos quatro anos, o BB destinou R$ 144 milhões ao esporte. Inclue atletas também como o tenista Gustavo Kuerten levou R$ 9,8 milhões, e o iatista Robert Scheidt, R$ 841 mil. O homem que decidia os valores dos contratos pelo Banco do Brasil era o diretor de marketing Henrique Pizzolato. O mesmo que sacou R$ 326 mil das contas de Marcos Valério. Pizzolato já foi afastado.
Blog do Cesar Maia

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