Entrevista:O Estado inteligente

sábado, março 25, 2006

A dançarina entende de impunidade

A dançarina entende de impunidade

Ana Maria Pacheco Lopes de Almeida (25/03/06 10:52)

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Paulo de Tarso Venceslau, economista, petista, era secretário municipal de Finanças de São José dos Campos. Ângela Guadagnin era prefeita. O ano: 1993. A CPEM (Consultoria para Empresas e Municípios) pertencia a um compadre de Lula, Roberto Teixeira, o empresário que emprestava "de graça" a casa de S. Bernardo na qual o candidato presidencial do PT morava com a família. A prefeita Guadagnin contratou sem licitação a CPEM. O secretário Paulo de Tarso denunciou. Foi expulso do PT e taxado de maluco. Começava ali, em São José dos Campos, uma prática petista que cresceu de escala e desaguou no mensalão e na república de Ribeirão.

Em São José, ela enfrentou três pedidos de cassação
O Estado de S. Paulo (25/03/06)

'Se tivessem feito a depuração, não estaríamos vendo o filme de agora'
Paulo de Tarso Venceslau, entrevista a O Estado de S. Paulo (28/07/05)

Mais uma história exemplar: Jacó Bittar, dirigente petista e também compadre de Lula, era prefeito de Campinas, no final dos anos 80 e início dos 90. Seu vice-prefeito era Toninho do PT. Bittar assinou contratos fraudados para construir o metrô de superfície. Toninho denunciou. Bittar rompeu com o PT, aliou-se a Orestes Quércia e terminou condenado por improbidade administrativa. Em 2000, Toninho do PT elegeu-se prefeito de Campinas. Em 2003, Bittar ganhou do compadre presidente da república um bem remunerado cargo de conselheiro em uma das empresas na qual o Petros – fundo de pensão dos funcionários da Petrobrás – tem participação acionária. Seus dois filhos, Khalil e Fernando Bittar, são os sócios de Fábio Lulinha, filho mais velho de Lula e afilhado de Jacó, na empresa Gamecorp, que levou, nos últimos dois anos, R$ 15 milhões da Telemar – companhia que tem entre seus principais acionistas os fundos de pensão das estatais. Toninho do PT foi assassinado em 2001.

O mistério da morte
Jânio de Freitas, Folha de S. Paulo (18/05/04)

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