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Não mudará, já mudou
CARLOS ALBERTO SARDENBERGEntão, ficamos assim: muda o ministro da Fazenda, mas não a política econômica. Será?A atual política tem duas metas explícitas. Para a inflação, a meta é de 4,5% neste ano, com tolerância de dois pontos para cima. Essa margem vale para casos excepcionais, como uma crise internacional. Tirante isso, a regra é buscar o ponto central, os 4,5%. Para as contas públicas, a meta anual é fazer um superávit primário — economia para pagar juros — equivalente a 4,25% do Produto Interno Bruto (pouco mais de R$ 80 bilhões). A finalidade é reduzir o endividamento público, hoje acima dos 50% do PIB, valor considerado muito alto. Em condições ideais, não poderia ultrapassar os 40%.
Data : Quinta-feira, 30 de março de 2006