Mensagem postada às 20:50h de ontem.
Jeter Ribeiro de Souza, gerente da Caixa Econômica Federal, foi ouvido ontem à noite em Brasília pela Polícia Federal a propósito da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Ele contou que cumpriu ordem de Sueli Aparecida Mascarenhas, da Gerência Nacional de Integração de Políticas de Gestão.
A polícia trabalha com a informação de que Sueli foi acionada por Diva de Souza Dias, diretora da área de logística. Que por sua vez atendeu a um pedido do vice-presidente Carlos Alberto Cota.
Acima de Cota está Jorge Mattoso, presidente da Caixa.
Jeter e Sueli trabalhavam na Caixa em São Paulo. Chegaram a Brasília tão logo teve início o governo Lula. São conhecidos como ativos militantes do PT.
Cota foi indicado para o cargo pelo PTB de Roberto Jefferson.
Ao romper com o governo, Jefferson anunciou que todos os indicados pelo partido para cargos no governo deveriam deixá-los. Cota disse que ficaria - e ficou.
Admitiu que recebera pedido de ajuda financeira do PTB. Negou que tivesse atendido.
Além de Mattoso, a Polícia Federal ouvirá nos próximos dias o jornalista Marcelo Neto, assessor de Comunicação Social do Ministério da Fazenda.
Neto é suspeito de ter repassado para a revista ÉPOCA as informações sobre o sigilo bancário do caseiro. Ele é um dos mais influentes auxiliares do ministro Palocci.
Enviada por: Ricardo Noblat