Entrevista:O Estado inteligente

sábado, fevereiro 03, 2007

PSDB, Serra, Chinaglia: "Não houve telefonema", afirma governador

PSDB, Serra, Chinaglia: "Não houve telefonema", afirma governador
Surpreendi-me, nesta madrugada, ao ler na edição eletrônica do Estadão uma reportagem assinada por Expedito Filho, segundo a qual o governador José Serra, encerrado o primeiro turno da eleição na Câmara, telefonou para Arlindo Chinaglia (PT-SP) garantindo votos do PSDB (clique aqui). Como há uma ala do tucanato paulista dedicada 24 horas à plantação de notícia — que tenho contestado —, quis saber o que aconteceu. Era um pouco tarde — ou muito cedo — para ligar para o presidente da Câmara. Deveria estar se refazendo da festa (ler nesta página). Então procurei Serra, de hábitos mais espartanos, que recuou de seus horários noturnos depois que assumiu o governo, permitindo-se, no entanto, ir mais longe nas madrugadas de sexta para sábado. Segundo o governador, quem relatou tal fato ao jornalista “contou uma mentira descarada”. E acrescentou: “É das maiores de que eu já tomei conhecimento. Isso é uma mistificação, um delírio. Eu sei que é mentira. O deputado Chinaglia sabe que é mentira. Há muito hortelão se fazendo de bem informado e plantando fantasias.” E a que ele atribui, então, essa história? “Ao fato de que o PSDB não fechou questão em favor do deputado Aldo Rebelo, o que não fazia sentido e tampouco adiantaria numa votação secreta. Os números mostram que a maioria esmagadora do PDSB votou, sim, com Aldo. Se foi todo mundo, não sei. Mas chega a ser engraçado acharem que o governador de São Paulo e o de Minas agora elegem o presidente da Câmara.”

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