| Lisandra Paraguassú |
| O Estado de S. Paulo |
| 18/1/2006 |
Em conversa com reitores de universidades federais e servidores da educação, presidente admite que este pode ser seu último ano no cargo O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu ontem a 55 reitores de universidades federais e a servidores do Ministério da Educação que este será seu último ano no cargo. "No próximo ano já não estarei mais aqui", afirmou na conversa, de acordo com relato de alguns dos reitores. Lula falava sobre a continuidade do processo de expansão das universidades, principal tema do encontro. Ao dizer que a educação era permanente, e não dependia de quem estivesse na Presidência, o presidente falou do futuro. A assessoria da Presidência não quis esclarecer a frase, limitando-se a informar que Lula falava "no contexto da educação como um processo permanente, independente de governos". Um interlocutor do presidente reafirmou ao Estado que ele não vai anunciar sua candidatura antes de março para não se expor demasiadamente. Na prática, a estratégia governista é confundir a oposição, até para evitar dores de cabeça, como a de ontem, quando o PSDB entrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra ele, por causa do seu pronunciamento de segunda-feira à noite em cadeia nacional de rádio e TV. Em discursos feitos de improviso, o presidente às vezes deixa escapar o desejo de anunciar sua candidatura. Isso também ocorreu na segunda-feira, quando, em visita a obras de duplicação da Rodovia BR-101 em três Estados (Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba), disse que não deixará ninguém "tirar proveito" de suas obras. GREVE A conversa com os reitores durou mais de uma hora. Tratou especialmente da situação das universidades, sem entrar em discussões políticas, a não ser pela frase do presidente. Os reitores ouviram dele elogios, mas também uma cobrança, sobre a greve dos professores que terminou em dezembro, depois de mais de 100 dias. Lula disse que ficou "indignado" com a longa paralisação e não conseguiu entender por quê o ponto dos professores não foi cortado. Segundo reitores, ele contou que, na época em que era líder sindical, sabia que o ponto seria cortado quando entrasse em greve e isso fazia parte do movimento. Foi a última fala da reunião e os reitores nem puderam explicar o que aconteceu. Lula não esperou resposta. Só deixou claro que a considerou um absurdo e disse que, com a autonomia prevista na reforma universitária, os reitores terão de assumir mais responsabilidades, inclusive com o corte de ponto. A reunião, a terceira desde que Lula tomou posse, serviu para os reitores cobrarem mais investimento em pessoal. Estão em processo de criação mais 10 universidades federais e 42 campi de extensão, mas o governo só garantiu a contratação de 4 mil professores, 1,8 mil para as novas instituições. "A expansão não pode ser feita em detrimento das universidades existentes", disse Oswaldo Baptista Duarte Filho, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que já tem pronto um projeto de lei criando 1.750 vagas de professores, mas ainda precisa enviá-lo para análise e autorização do Ministério do Planejamento. As 4 mil vagas abertas agora levarão um ano para serem autorizadas. |
Entrevista:O Estado inteligente
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quarta-feira, janeiro 18, 2006
Lula: ‘No próximo ano já não estarei mais aqui’
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