Em sua carreira, Ronaldo sempre foi capaz de dar
a volta por cima. Será que, aos 31 anos, ele conseguirá
superar o dano causado pelo escândalo com travestis?
Ronaldo França
Fotos Luca Bruno/AP, Marcelo Régua/AE, Severino Silva/Ag. O Dia, Rafael Andrade/Folha Imagem |
A erosão de um mito Ronaldo, na conquista do penta, em 2002, e hoje (entre os travestis Andréia e Carla, à direita): mais gordo e encrencado |
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Eleito por três vezes o melhor do mundo, ganhador de duas Copas e dono de um patrimônio de 250 milhões de dólares, Ronaldo, o "Fenômeno", é o mais bem-sucedido jogador de futebol da atualidade. Aos 31 anos de idade e dezessete de carreira, tornou-se uma celebridade global. Uma pesquisa feita pouco antes da Copa do Japão, ganha por ele para o Brasil, dava-o como o "ser humano mais conhecido do planeta". Mais recentemente, em outra pesquisa realizada por uma empresa de consultoria alemã, seu rosto aparece entre os três mais conhecidos do mundo. Nesse aspecto, seu sucesso lembra o de outro brasileiro: Pelé, o primeiro a ganhar fama mundial por seus feitos nos gramados. Vez por outra, no entanto, Ronaldo encarna Maradona, o ídolo argentino de talento estelar que se dedica com ardor quase profissional a se meter em confusões envolvendo mulheres, drogas e bebedeiras. Na semana passada, Ronaldo viu-se em meio a um escândalo cujo enredo e personagens fazem as barafundas do argentino parecer coisa de criança. O episódio incluiu três travestis cariocas, um quarto de motel de terceira categoria, gritaria, acusações de calote, extorsão e uso de drogas. A noitada acabou na delegacia. De lá, decolou para os jornais do mundo inteiro, que transbordaram de informações constrangedoras, incluindo especulações sobre as reais preferências sexuais do jogador e outros detalhes devastadores para a imagem do Fenômeno.
A trajetória pessoal de Ronaldo obedece a um estilo parecido com o que ele exibe em campo, com arrancadas em alta velocidade e mudanças repentinas de direção que desconcertam a todos pelo caminho. Mas mesmo quem conhece de longa data sua compulsão por aventuras sexuais recebeu com espanto a notícia de sua noite com os travestis (logo apelidados pelos adversários de "raça", "amor" e "paixão", em alusão ao cântico com o qual a torcida do Flamengo embala seu time nos jogos). As versões sobre o episódio são contraditórias, mas têm em comum o fato de ser péssimas para Ronaldo. Na delegacia, ele admitiu ter ido à procura dos serviços de uma prostituta no último domingo, depois de sair de uma boate, por volta das 4 da manhã. No calçadão da Barra da Tijuca, teria se enganado e convidado um travesti para entrar em seu carro. Ao perceber o engano, disse à polícia, tentou desistir do programa e, nesse ponto, foi ameaçado de extorsão por André Luiz Ribeiro Albertino, conhecido como "Andréia".
A versão de Andréia é um pouco mais destrutiva para a imagem do ídolo. Segundo declarou, Ronaldo, ao convidá-lo para entrar no carro, estava, sim, ciente de que ele não era "nenhuma Daniella Cicarelli". No motel, afirmou, o jogador teria pedido a ele que convidasse "uma amiga" para se juntar aos dois. Andréia chamou o travesti Carla Tamini, que, por sua vez, convocou uma terceira colega, o travesti Veida Ganzarolli. Andréia disse que ele levou cocaína. Ainda de acordo com Andréia, Veida e Ronaldo consumiram a droga. O travesti afirma que, em dado momento, o jogador pediu-lhe que saísse para buscar mais cocaína. Andréia teria, então, ido até a favela da Cidade de Deus, que fica a dez minutos de carro dali. Ele alega que demorou para voltar porque foi parado pela polícia, que ficou com a cocaína e a maconha compradas (policiais confirmaram que o travesti deixou o motel, mas afirmam que, em vez de ir atrás de droga, ele usou o tempo para fazer contato com redações de jornais e espalhar a história). Ainda segundo Andréia, na sua ausência, que durou entre uma e duas horas, Ronaldo teria ficado no quarto, na companhia dos travestis Veida e Carla. Este último declarou à polícia ter feito sexo com o jogador – e sem camisinha. Em seu relato Andréia conta que os dois travestis que ficaram com Ronaldo receberam dele 300 reais cada um pelo programa. Quando estavam saindo do hotel, por volta de 9 horas da manhã, Andréia chegou e, nesse momento, as versões voltam a se desencontrar. Ronaldo afirma que o travesti exigiu 50.000 reais para não revelar nada à imprensa. Andréia alega que Ronaldo não quis pagar a parte que lhe cabia e que a confusão começou aí. A polícia foi chamada e o dia raiou com todo mundo na delegacia.
Se Ronaldo percebeu ou não o pomo-de-adão, o fato é que passou três a quatro horas no motel na companhia dos travestis. A noite só não foi mais longa do que trágica para a história do ídolo. Na porta da delegacia, chorando, ele repetia, batendo no joelho com o punho fechado: "Minha carreira acabou". Durante a semana, refugiou-se, como sempre faz nessas ocasiões, na casa de sua mãe. Seus amigos dizem que ele está abatido e chora o dia inteiro. Motivos para isso não faltam: além de perder a noiva, a engenheira Maria Beatriz Antony (informada sobre o escândalo, ela fez as malas e voltou para a casa dos pais, em Brasília), Ronaldo, com o episódio, causou sérios e muito provavelmente irreparáveis danos a sua imagem e à carreira – já que, no caso do Fenômeno, as duas coisas estão imbricadas.
No universo das estrelas de primeira grandeza do futebol mas em fase descendente, cultivar uma boa imagem pode ser mais vital do que estar em forma para o próximo jogo – que o diga o inglês David Beckham, do Los Angeles Galaxy. "Beckham pode não ser o melhor do mundo, mas é um dos mais famosos porque se cercou de gente para orientá-lo em tudo: na forma de se vestir, de se comportar, os lugares que freqüenta", explica o inglês Stephen Bayley, consultor de imagem de empresas como Coca-Cola e Ford. No caso de Ronaldo, calcula-se que sua renda anual beire os 32 milhões de dólares. Desse total, menos de um terço, 9 milhões de dólares, provém do salário que recebe de seu clube atual, o Milan. O grosso da bolada vem dos contratos de publicidade cuidadosamente erigidos sobre os alicerces de sua imagem de atleta vencedor e preocupado com o destino da humanidade. Em 1999, o atleta viajou para Kosovo, onde foi fotografado em meio aos destroços da guerra abraçando criancinhas – tudo planejado pelo então assessor e amigo Rodrigo Paiva. A estratégia deu certo (ele foi nomeado embaixador contra a fome pela ONU, uma distinção para poucos), mas se tornou um peso para o jogador. "Um ídolo é alguém visto com veneração e que, aos olhos do público, adquire certa sacralidade", diz o psicanalista francês Charles Melman. "Diante disso, é preciso ter uma personalidade muito forte para conservar sua própria singularidade", afirmou a VEJA.
O ENCRENQUEIRO E O BOM MOÇO |
O trabalho de sustentar uma imagem fica ainda maior quando ela envolve milhões de dólares em contratos. Na semana passada, uma troca de telefonemas nervosa entre os empresários do jogador e as empresas que o patrocinam revelou o tamanho do risco que Ronaldo está correndo. O contrato vitalício do jogador com a Nike, por exemplo, tem cláusulas de rescisão para o caso de envolvimento do atleta em situações prejudiciais à imagem da marca. Em geral, bons advogados conseguem driblar esse tipo de cláusula, mas isso é impossível no que se refere ao contrato com a Nike. Da forma como foi feito, a empresa tem poder absoluto sobre os critérios de rescisão e, se decidir romper com o jogador, não há nada que seus advogados possam fazer. Ronaldo tem ainda um problema adicional: seu contrato com o Milan termina em junho. No entanto, por razões médicas, ele só poderá voltar a jogar em dezembro. Parado, perde valor nas negociações.
A gestão da maior parte dos empreendimentos de Ronaldo está a cargo da agência espanhola Garrigues. Especializada na carreira de grandes atletas, ela cuida também do piloto Fernando Alonso, do jogador inglês David Beckham e de metade do time do clube espanhol Real Madrid. A estrutura montada para gerir os negócios do jogador inclui representantes nos quatro países onde ele jogou (Brasil, Holanda, Espanha e Itália) e executivos com salários de 10.000 euros. Ronaldo é dos poucos jogadores que não têm seus negócios administrados por um familiar. São profissionais que cuidam dos contratos com a Nike, a TIM, a AmBev e a marca de produtos para queda de cabelo Crescina. Há também uma série de participações societárias em pequenos empreendimentos como academias, clínicas e restaurantes, reunidas sob a holding RDNL, além de uma empresa de licenciamento de marcas, a Empório Ronaldo. Recentemente, ele associou-se a um empreendimento espanhol no Nordeste do Brasil, do qual também participam o ator Antonio Banderas e o inglês Beckham. O capital que investiu foi somente o uso de sua imagem. Em troca recebeu parte das ações do empreendimento. Seus negócios caminham bem. Mas, para continuar acumulando riqueza, terá de seguir colecionando gols – e selecionando melhor as companhias. Em nota, a Nike informou laconicamente que torce pela recuperação do craque, sem tomar posição sobre o futuro do contrato.
Talvez não seja mesmo a hora. O caso dos travestis ainda está sob a bruma de uma série de versões desencontradas. Sobretudo no ponto capital: houve ou não o uso de cocaína, ato que significaria uma falta grave, passível de rompimento contratual? Nada foi encontrado pela polícia, que também não exigiu exame toxicológico. E nem poderia. Os investigadores não têm autoridade para obrigar alguém a se submeter a esse tipo de exame. Ele é solicitado apenas quando existe a possibilidade de o uso da droga ter influenciado o comportamento de uma pessoa suspeita de ter cometido um crime. No imbróglio da semana passada, a única pessoa que acusa Ronaldo de usar drogas é o travesti Andréia. Ainda que se descubra que a acusação é falsa, o estrago já foi feito. A imagem de um Ronaldo descabelado e destruído, ao lado de travestis em uma delegacia carioca, rodou o mundo. No Brasil, virou a piada da semana.
O fim da relação com Maria Beatriz Antony se deu da mesma forma como terminaram os dois casamentos do craque – o primeiro com a jogadora de futebol Milene Domingues, mãe de seu filho Ronald, e o segundo, brevíssimo, com a modelo Daniella Cicarelli. As três relações soçobraram diante das farras e infidelidades do jogador. Criado no subúrbio carioca de Bento Ribeiro, Ronaldo se manteve próximo dos amigos de infância na maior parte de sua carreira. Tinha sempre a seu lado o secretário César Santiago, e quem cuidava de suas finanças era o mesmo "Borracha", apelido de Aloísio Ferreira, com quem aprendeu a jogar bola ainda menino. Mas os amigos de toda a vida começaram a se afastar de uma hora para a outra. Pouco depois do casamento com Daniella Cicarelli, em 2005, Ronaldo perdeu também Rodrigo Paiva, que fazia as vezes de assessor de imprensa e guardião de sua imagem. O afastamento coincidiu com o momento em que o jogador morava em Madri, a mais boêmia das capitais européias.
Rico e famosíssimo, Ronaldo começou a ter em Madri uma rotina pouco recomendável para um atleta. As noites viradas e a pouca atenção ao condicionamento físico não passaram despercebidas ao técnico do Real Madrid, o português Carlos Queiroz. Mais de uma vez, ele recomendou ao Fenômeno que "descansasse" um pouco mais. O conselho foi ignorado, o que contribuiu para que Ronaldo chegasse bastante fora de forma à Copa de 2006, na Alemanha. Até hoje, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, mal dirige a palavra ao atleta, por considerar que ele foi um dos principais responsáveis pelo fracasso do Brasil. O que houve ali? "Prefiro não falar desse assunto", esquiva-se o ex-assessor Rodrigo Paiva. Em 1998, o jogador também foi responsabilizado pela derrota do Brasil, na final contra a França, por causa de um colapso nervoso até hoje envolto em névoas.
Ninguém pode afirmar que Ronaldo não voltará a brilhar nos campos. Basta lembrar sua trajetória: em 2000, quando teve de se submeter pela segunda vez a uma cirurgia no joelho, foi dado como acabado e chegou a ser chamado, por mais de um cronista esportivo, de "ex-jogador". Na ocasião, havia rompido o tendão patelar do joelho direito, o que o obrigou a ficar dezessete meses em recuperação. Quando poucos acreditavam que ainda existisse para o futebol, ele ressurgiu com dois gols antológicos marcados na final contra a Alemanha, em 2002. Em 2006, mesmo com o Brasil tendo perdido o campeonato, tornou-se o maior artilheiro em Copas do Mundo.
Agora, aí está Ronaldo novamente às voltas com as dores e a angústia. Desde que se machucou, há três meses, tem se submetido a duas sessões diárias de fisioterapia. Ele também faz musculação, corridas na piscina e bicicleta ergométrica. Os fisioterapeutas estão otimistas. "Achávamos que, depois de três meses da operação, Ronaldo poderia mexer o joelho até um ângulo de 90 graus sem sentir dor", diz Bruno Mazziotti, um dos profissionais que o acompanham. "O que constatamos hoje é que ele já chega a 120 graus. Na cirurgia anterior, ele ficou mais de quatro meses de muletas e nem musculação conseguia fazer." Só que o problema agora não é apenas recuperar os ligamentos. Aos 31 anos, Ronaldo não tem a mesma fisiologia de nove anos atrás. Um atleta profissional submete seus músculos a um stress incomum. A cada competição, as fibras musculares sofrem uma série de microlesões, que o organismo trata de recuperar. Um efeito colateral desse processo é a hipertrofia muscular, que dá o aspecto mais robusto aos atletas. Entre 25 e 28 anos, a atividade celular está no auge. A partir dos 30 anos, o corpo de um atleta de alto nível entra em um processo irreversível de decadência que puxa para baixo o desempenho.
Haverá tempo para Ronaldo jogar como antes? É essa a pergunta que o atormentava nos últimos meses. Os amigos dizem que, depois da lesão no joelho, o jogador anda irritado, incomodado também com a falta de privacidade e com as cobranças públicas. Queixa-se de ser chamado de gordo (no mês passado, o tablóide inglês The Sun atribuiu-lhe o título de o jogador mais gordo do mundo), pé-frio (coisa que aconteceu quando foi assistir a um jogo do Flamengo e o time perdeu, no mês passado) e reclama dos paparazzi e até dos fãs que tiram fotos dele sem parar. A temporada no Rio de Janeiro tem sido como todas as outras desde que Ronaldo foi jogar na Europa: de muita badalação. Em boates, mistura uísque ou vodca com refrigerante, para disfarçar o conteúdo do copo. Nas festas em que os convidados são próximos, ele se permite fumar. No fim das noitadas, mulheres, mulheres e mulheres. Na semana passada, foram travestis – e a questão atormentadora passou a não ser mais a possibilidade de sobrevida do Fenômeno nos gramados, mas como Ronaldo Luis Nazário de Lima sairá de mais um abismo.
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Com reportagem de Juliana Linhares,
Ronaldo Soares, Silvia Rogar e Renata Moraes
Influente e comportado
Max Rossi/Reuters |
Kaká e a mulher: ele jura que se casou virgem |
Único brasileiro a integrar a lista da revista Time das 100 pessoas mais influentes do mundo, o jogador de futebol Kaká é o que Ronaldo vem deixando de ser: atleta consagrado, modelo de bom moço e garoto-propaganda perfeito. Aos 26 anos de idade, o meia-atacante do Milan, o mesmo clube de Ronaldo, é também o atual detentor de dois títulos que antes pertenceram ao "Fenômeno": o de melhor jogador do mundo e o de jogador mais bem pago do planeta – seu salário é de 14 milhões de dólares por ano. Sua presença na lista da Time – encabeçada pelo líder religioso Dalai-Lama – deve-se ao fato de ele ser um "jogador completo" e, além disso, preocupar-se com o mundo e com as causas sociais, conforme escreveu o goleiro americano Kasey Keller, que assina o perfil do jogador na revista. No texto, Keller diz que "é possível questionar se é correto divulgar mensagens religiosas dentro de campo", como faz Kaká, que é evangélico e gosta de jogar vestindo camisetas com a inscrição "Deus é fiel" – mas, ao menos, continua o goleiro, "Kaká tenta causar um impacto positivo no mundo, num tempo em que os jogadores estão mais ligados a carros, mulheres e polêmicas".
Ativista de causas sociais e, desde 2004, o mais jovem embaixador contra a fome da ONU (outra vez, um título de Ronaldo), Kaká é fervoroso seguidor da igreja Renascer em Cristo, liderada pela bispa Sonia, atualmente presa nos Estados Unidos. Nascido em Brasília, ele iniciou sua carreira no juvenil do São Paulo aos 15 anos de idade. Franzino, media 1,63 metro e pesava 50 quilos nesse tempo. Por iniciativa do clube, submeteu-se a um tratamento que incluía pesados treinos físicos e uma rigorosa dieta para compensar o que foi diagnosticado como atraso no seu desenvolvimento ósseo. Hoje, mede 1,86 metro e tem 83 quilos. Sua carreira por pouco não terminou antes de começar. Em 2000, ao mergulhar em uma piscina na casa da avó, em Goiás, bateu a cabeça no fundo e fraturou a sexta vértebra da coluna – uma lesão que poderia tê-lo deixado paraplégico. Recuperado, despontou como craque ao fazer dois gols contra o Botafogo na decisão do torneio Rio–São Paulo. Seu desempenho nos campeonatos nacionais nos anos seguintes rendeu-lhe a convocação para a Copa do Japão, em 2002. Kaká jogou apenas vinte minutos, mas chamou a atenção do mundo.
Desde que foi vendido para o Milan, por 8,5 milhões de dólares, em 2003, o meia-atacante é titular absoluto e ídolo no clube italiano. Foi peça fundamental na conquista da Liga dos Campeões da Europa, na qual se sagrou artilheiro com dez gols, e do Mundial Interclubes do ano passado. O ano de 2007 foi pura glória. Além da eleição da Fifa, faturou o prêmio de melhor da Europa e o título de melhor do mundo da Federação Internacional de Futebolistas Profissionais. Se a carreira de Kaká lembra a de Ronaldo, não há traço de semelhança entre os jogadores no que diz respeito à vida pessoal. Ao contrário do irrequieto Fenômeno, o pacato Kaká não bebe, não fuma, não freqüenta boates e nunca foi visto em farras. Aguarda para este mês o nascimento de seu primeiro filho, fruto do casamento com a socialite e também evangélica Caroline Celico – que namorou por três anos e com quem, garante, se casou virgem.
Kalleo Coura
Fotos Eugênio Savio, Al Bello/Getty Images, Cesar Rangel/AP, Filippo Monteforte/Reuters, Celso Junior/AE e Luis Alvarenga/O Globo |