Uma coisa Lula e FHC têm em comum: o candidato à Presidência da Câmara. O tucano, segundo o Estadão On Line, está trabalhando em favor de Aldo Rebelo (PC do B-SP). Na sexta, Aldo se encontrou com FHC em Alagoas. O ex-presidente estava no Estado para acompanhar a posse do governador Teotônio Vilela Filho (PSDB). Informa a reportagem: “Jutahy Jr. [líder do PSDB na Câmara] conversou com o presidente da Câmara nesta quarta-feira, dia 3, e também já conversou com Chinaglia. ‘Se a base tiver um único candidato, cumpriremos o acordo. Se tiver dois candidatos, a partir desse fato objetivo, escolheremos o que for mais conveniente para o partido. Isso eu já transmiti a Chinaglia’, afirmou Jutahy. O líder se referia ao acordo da proporcionalidade, pelo qual o partido reconhece o direito da maior bancada na Câmara de reivindicar a presidência da Casa. Caso o PMDB, que elegeu 89 deputados, abra mão da disputa pelo cargo, o PT, que elegeu 83 deputados reivindica o direito de eleger o presidente.”
Como se vê, o PSDB seguirá mesmo o procedimento padrão, opondo-se ao PT se houver a oportunidade, mas sem criar um fato político na disputa da Câmara. Acho que é um erro. Os 40 milhões de eleitores da oposição certamente esperavam um padrão mais, como dizer?, criativo e ousado de ação. Esse convencionalismo só colabora com o governo e, é claro, com o PT. Mesmo que no apoio a Aldo Rebelo.
O caso é ilustrativo de como a oposição precisa voltar para a prancheta. Lula e seu partido sempre se aproveitam desse excessivo formalismo com que seus adversários se comportam. Eu posso lhes assegurar que a maioria do eleitorado não entende esses rituais de, vá lá, camaradagem. E é sempre o petismo que se torna beneficiário dessa incompreensão. Quando foi que o partido de Lula se conformou com essas regras não escritas da boa convivência? Eles não se subordinam nem às escritas...
Como se vê, o PSDB seguirá mesmo o procedimento padrão, opondo-se ao PT se houver a oportunidade, mas sem criar um fato político na disputa da Câmara. Acho que é um erro. Os 40 milhões de eleitores da oposição certamente esperavam um padrão mais, como dizer?, criativo e ousado de ação. Esse convencionalismo só colabora com o governo e, é claro, com o PT. Mesmo que no apoio a Aldo Rebelo.
O caso é ilustrativo de como a oposição precisa voltar para a prancheta. Lula e seu partido sempre se aproveitam desse excessivo formalismo com que seus adversários se comportam. Eu posso lhes assegurar que a maioria do eleitorado não entende esses rituais de, vá lá, camaradagem. E é sempre o petismo que se torna beneficiário dessa incompreensão. Quando foi que o partido de Lula se conformou com essas regras não escritas da boa convivência? Eles não se subordinam nem às escritas...
