Entrevista:O Estado inteligente

terça-feira, abril 18, 2006

Mais que um Fiat Elba




Ana Maria Pacheco Lopes de Almeida (18/04/06 10:08)

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O blog do Noblat e o ex-blog de César Maia esquentam a chapa de Okamotto. O prefeito do Rio divulga os números das contas do amigão de Lula. E Noblat conta que, "no segundo semestre do ano passado, um destacado senador da CPI dos Correios foi procurado pelo empresário mineiro Marcos Valério, um dos principais operadores do mensalão. - Estou duro de dinheiro. Diga isso a Okamotto - pediu Valério." Dias depois, segundo Noblat, em audiência com Lula no Planalto, o senador relatou a ele o pedido de Valério e a resposta de Okamotto.

Do blog do Noblat:
Comportamento exemplar

No segundo semestre do ano passado, um destacado senador da CPI dos Correios foi procurado pelo empresário mineiro Marcos Valério, um dos principais operadores do mensalão.

- Estou duro de dinheiro. Diga isso a Okamotto - pediu Valério.

As contas publicitárias de Valério haviam sido canceladas pelo governo. E ele estava com os bens bloqueados.

O senador deu o recado de Valério a Paulo Okamotto, presidente do Sebrae, aquele que pagou R$ 29 mil devidos por Lula ao PT e R$ 26 mil de despesas de campanha de Lurian, filha de Lula e candidata a vereadora derrotada em São Bernardo do Campo.

E ouviu de Okamotto algo mais ou menos assim:

- É, não está fácil. Verei o que é possível fazer.

Dias depois, o senador aproveitou uma audiência com Lula no Palácio do Planalto para informá-lo a respeito do apelo de Valério e do encontro com Okamotto.

Primeiro, Lula fez "cara de paisagem", segundo o senador. Por alguns segundos, olhou em silêncio para a janela do seu gabinete. Em seguida perguntou:

- E Okamotto?

O senador disse o que ouvira dele.

Lula então puxou outro assunto.

Cabeças coroadas do PT reconhecem: Valério tem sido leal ao governo e ao partido. Mais leal do que alguns petistas.

Antes de depor pela primeira vez na CPI dos Correios, ele foi procurado em Belo Horizonte pelo então tesoureiro Delúbio Soares. Orientados por advogados, os dois combinaram o que diriam à CPI.

Contaram a história dos falsos empréstimos tomados por Valério ao Banco Rural e avalizados por Delúbio e José Genoíno, presidente do PT. O dinheiro teria servido para pagar dívidas antigas do partido.

De lá para cá, Valério comportou-se com discrição. Mesmo pressionado pela mulher para que contasse tudo, nada contou capaz de embaraçar ainda mais o governo e o PT.

Na maioria das vezes, limitou-se a confirmar o que lhe pareceu indesmentível. E colaborou para que José Dirceu fosse cassado - o que passou a interessar a Lula desde que Dirceu deixou o governo, mas se recusou a renunciar ao mandato de deputado.

Valério e Delúbio têm suportado calados a queda do mundo sobre suas cabeças.

Um dia ainda serão recompensados.
Do ex-blog de César Maia:
EXTRA!

UM REPÓRTER DISTRAÍDO DEIXOU SEU GRAVADOR LIGADO E QUANDO ABRIU ERA O LARANJA OKAMOTTO FALANDO PARA UM CAMARADA OS NÚMEROS DAS CONTAS QUE TERIA USADO PARA DAR "PRESENTES" -palavra usada por ele- À FAMÍLIA DO LULA.

SEGUEM AS CONTAS CORRENTES:

1) Banespa cc 01051149-7, agência 0147.

2) BESC cc 121.827-0, agência 003.

3) Banco do Brasil cc (com ruído) 7255-9, agência 0427-8.

A GRAVAÇÃO ESTÁ PRATICAMENTE NÍTIDA - GARANTEM- COM APENAS ALGUNS RUÍDOS.

AVANTE BRAVA POLÍCIA FEDERAL E AUSTERO MP: A ABRIR O SIGILO!

ENQUANTO ISSO,... OKAMOTTO VAI DIZENDO DAS "DOAÇÕES" QUE FEZ A LULA, FILHOS & CIA LTDA!
GLOBO-ON

Amigo do presidente Lula há três décadas, Okamotto admite que pagou despesas do presidente e da filha dele Lurian. Paulo Okamotto admite ter pago R$ 29.400 de despesas do presidente Lula e até contas de Lurian, em torno de R$ 26 mil.

A VEJA -edição de 8 de março de 2006- JÁ HAVIA INFORMADO
SOBRE A DOAÇÃO DO OKAMOTTO À LURIAN. PORTANTO OKAMOTTO SÓ FEZ CONFIRMAR ONTEM A MATÉRIA DE MARÇO, PARA NÃO SER PILHADO NA MENTIRA.
VEJA.

Lurian foi derrotada nas urnas (teve 1.564 votos), deixou para trás o sonho de se tornar política e também uma dívida referente ao acúmulo dos doze aluguéis de seu gabinete político, nenhum deles pago. A amiga, cuja mãe havia servido de fiadora no contrato, cobrou Lurian por mais de quatro anos. Ao final do período, com a mãe já sendo processada pelo dono da casa, ela ameaçou vir a público transformar o episódio em escândalo. Foi nesse momento que Okamotto entrou em cena. O amigo de Lula procurou a amiga de Lurian e prometeu assumir a dívida. Assim foi feito. Em acordo com o dono da casa alugada para Lurian, Okamotto reduziu o débito para 26.000 reais (a certa altura do processo a dívida chegou a 34.750 reais) e quitou-o em duas vezes.

DE EÇA DE QUEIRÓS PARA LULA :

"Este governo não cairá porque não é um edifício, sairá com benzina porque é uma nódoa."
em O Conde de Abranhos.
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