Entrevista:O Estado inteligente

quarta-feira, abril 26, 2006

Fingindo-se de cego

Fingindo-se de cego

De Lula em março de 2004 sobre o caso Waldomiro Diniz, ex-assessor da Casa Civil da presidência da República que dois anos antes tentara extorquir dinheiro de um bicheiro:

 

- Os conservadores sabem se reorganizar. Eles têm pesquisas de opinião pública e sabem que nós podemos ganhar [as eleições] em muitas capitais. Então, todo esse barulho que vocês estão ouvindo por aí é a demonstração do que vai ser este ano.

 

De Lula em agosto de 2004 ao se recusar a demitir o presidente do Banco Central Henrique Meirelles, suspeito de irregularidades fiscais:

 

- Não haverá intriga, não haverá futrica, não haverá eleição que possa frear o desenvolvimento.

 

De Lula em abril de 2005 ao defender o então ministro da Previdência Social Romero Jucá da acusação de ter oferecido fazendas fantasmas como garantia de um empréstimo bancário:

 

- Eu acho que quem é político sabe o que significam insinuações do tipo 'eu acho e eu penso'. Mas é preciso que haja coisas concretas.

 

De Lula em novembro de 2005 sobre a acusação de que o ministro da Fazenda Antonio Palocci mantinha relações suspeitas com ex-assessores da "República de Ribeirão Preto":

 

- Acho que não dá para a gente se deixar levar por especulações. Eu acho que tem gente que aposta que o Brasil não dê certo.

 

De Lula em março deste ano sobre o mesmo assunto:

 

- Pelo amor de Deus, permitam que a gente conclua o nosso trabalho. Não atrapalhe porque quem vai perder é o povo trabalhador brasileiro.

 

De Lula em abril último ao defender o ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos da acusação de envolvimento na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos:

 

- Eu sei, ele [Thomaz Bastos] sabe, todos sabem qual é o objetivo da oposição. Não tem por quê fazer o jogo deles.

Enviada por: Ricardo Noblat

Arquivo do blog