Maria Lúcia Delgado e Raymundo Costa |
Valor Econômico |
18/11/2005 |
Partidos - Tasso Jereissati assume hoje o partido com a missão de levá-lo de volta ao Planalto em 2006 A vida na planície serviu como uma espécie de divã para o PSDB, que perdeu a arrogância típica daqueles que permanecem por longos períodos no poder, confidenciou ao Valor o novo presidente tucano, senador Tasso Jereissati, 56 anos. O senador cearense, que assume hoje pela segunda vez a presidência nacional da sigla (na primeira, entre 1991 e 1994, coordenou a indicação de Fernando Henrique Cardoso candidato à presidência), recebeu o Valor para esta entrevista na noite em que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, ainda prestava depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Para o PSDB, explica Tasso, o ministro é diferente dos outros e merece, sim, "tratamento elegante e cordial". Palocci, assegura, é o avalista da política econômica, o único segmento do governo que, segundo ele, apresenta algum resultado positivo. "Se o Palocci sai, não vai restar mais nada que lembre governo", avalia. No entanto, Tasso defende a convocação do ministro numa CPI para explicar as supostas irregularidades que envolvem vários de seus ex-assessores. A situação do ministro é agravada por paradoxos do próprio governo, diz Tasso. "Existe uma desconfiança latente na real crença do governo petista no que fazem na área econômica. Esse governo é ruim porque obriga a si mesmo a praticar superávits e taxas de juros que talvez, para um outro governo, seriam desnecessários". Voltando ou não ao poder, o PSDB tem como tarefa, segundo Tasso, discutir um projeto econômico ousado, com soluções heterodoxas para as amarras do crescimento e da distribuição de renda. Tasso avalia que o PT chegou ao poder sem projeto e não tem credibilidade para discutir essas questões. Na melhor tradição tucana, evita optar entre José Serra e Geraldo Alckmin, mas enumera as qualidades que o candidato do PSDB à Presidência deve ter, um perfil anti-Lula. "Tem de se contrapor a essa coisa do não gosta de estudar, não gosta de ler, não gosta de trabalhar, não gosta de problema e se orgulha disso", disse. "Em qualquer parte do mundo você incentivar o estudo não é preconceito não, é uma obrigação. Precisa ter estudado, sim, precisa ter um mínimo de formação, sim, precisa ter um mínimo de leitura, sim. Quem é assim, então, é por que não gosta de pobre?", rebateu. A seguir, os principais trechos da entrevista: Valor: Por que o PSDB poupou o ministro Antonio Palocci na audiência do Senado? Tasso Jereissati: Na verdade, o PSDB não poupou o ministro. Houve uma reação diferente. É preciso deixar claro que o ministro Palocci é diferente dos outros. Primeiro porque, sem dúvida nenhuma, é o ministro que tem tido na sua administração resultados positivos. Se fizermos a avaliação do governo Lula, o único resultado positivo é na economia. É um resultado medíocre, mas não é um desastre como as outras áreas, que estão totalmente paralisadas. A economia vai relativamente bem. Então a gente não pode deixar de reconhecer que o ministro prestou um serviço ao país, foi responsável na área fiscal, conseguiu manter um equilíbrio que o país não esperava do PT. O Palocci é o avalista dessa política. De alguma maneira, merece um tratamento um pouco diferenciado. Daí a dizer que foi poupado, não. Valor: A oposição não perdeu a oportunidade de questioná-lo sobre denúncias de corrupção? Tasso: Não era a oportunidade. Existem várias denúncias e indícios de irregularidades ao redor de ex-assessores do ministro Palocci. São muitas irregularidades e muitos ex-assessores envolvidos nessas supostas irregularidades. Numa audiência como a que ocorreu na Comissão de Assuntos Econômicos, do modo inesperado como foi feita, seria impossível se fazer um interrogatório que realmente esclarecesse de maneira definitiva essas questões, para o bem ou para o mal. Para o bem significa que definitivamente deixaria a economia tranqüila de que o ministro realmente não está envolvido em nenhuma dessas irregularidades. E para o mal, que o ministro estaria envolvido. Valor: Esse tratamento não quer dizer que o ministro está livre da convocação em CPI? Tasso: Não, pelo contrário. Nós queremos é que ele seja tratado com toda a elegância e cordialidade que merece, sem no entanto eximí-lo ou vaciná-lo de posteriormente vir numa sessão, no foro apropriado, para exaustivamente dar explicações sobre as acusações que envolvem seus ex-auxiliares. Valor: A saída de Palocci seria o caos? Tasso: Eu diria que seria o fim do governo Lula. É uma coisa que temos que pensar com muito cuidado, porque a única coisa que ainda lembra governo é a economia. Se o Palocci sai, não vai restar mais nada que lembre governo na administração. Valor: Então a oposição não quer a saída dele? Tasso: Não é que a oposição não queira. A oposição não quer o caos, mas não vai se eximir e deixar que ninguém deixe de ser punido por aquilo que fez, se é que fez. Se tiver que acontecer, que aconteça. Mas a oposição não quer ser leviana e precipitar algo para o qual ainda não tem todos os dados à mão, algo que possa realmente levar a essa situação -o que vai ser complicada para o país. Estamos num momento rigorosamente curioso. O único ponto forte do governo é a economia. Se o ministro, num momento como esse, estivesse com todo o respaldo do governo, a situação dele para enfrentar essas dificuldades seria diferente. Mas quando a ministra da Casa Civil (Dilma Roussef), que trabalha na sala ao lado do presidente da República, sai com uma crítica desqualificando o trabalho do ministro, já é estranhíssimo. Mais estranha ainda é a reação - ou a falta de reação - do presidente. Desgastaram o ministro de uma maneira desnecessária. Valor: Mas a crítica da ministra Dilma não foi também a crítica do Senado? Tasso: Cada vez que um membro do governo faz uma crítica ao ministro Palocci, maior tem que ser o superávit ou os juros. Porque ele tem que ser mais real que o rei, e a mulher de César precisa parecer mais honesta do que é. Com certeza a política de outro governo seria menos dura no ajuste fiscal. Existe uma desconfiança latente na real crença do governo petista no que fazem na área econômica. Se essa confiança, já frágil, é minada constantemente pelo próprio ministério e não é amparada por Lula, cada dia que passa se agrava a situação da própria política econômica. Azeredo cometeu um delito eleitoral, enquanto o PT está envolvido num brutal esquema de corrupção " Valor: Como resolver a médio e longo prazos a equação superávit primário x investimento público, a amarra para a qual ninguém ainda apresentou alternativa? O que é que o PSDB vai propor em 2006? Tasso: Essa é nossa preocupação de agora por diante. O PSDB, quando assumiu o governo, tinha um grande desafio, que era a estabilidade, a inflação que nós tínhamos que enfrentar. O país tinha que quebrar essa cultura inflacionária que deteriorava qualquer política pública. Fizemos isso com sucesso, sem causar recessão. Isso passou. Nós temos outros desafios. O PT não teve a criatividade e a competência de encarar esses novos desafios, o tamanho do superávit, o tamanho dos juros, a questão do investimento para gerar crescimento. Assim como nós fizemos com a questão da inflação, vamos trazer, como fizemos no passado, as mentes mais brilhantes da universidade para discutir. Usar a imaginação, passar do convencional, sair um pouco daquilo que era inteiramente ortodoxo sem fugir das leis básicas da economia. O desafio na economia é esse: como conciliar a questão fiscal, o crescimento e a melhor distribuição de renda. Valor: E a política fiscal de longo prazo defendida pelo ministro Palocci? Tasso: É uma idéia muito interessante, mas só pode fazer isso alguém que tenha muita credibilidade. Valor: O governo não tem? Tasso: Nem credibilidade, nem homogeneidade (na equipe). Valor: Então, se o PSDB voltar ao poder podemos imaginar um cenário em que o país terá uma espécie de Plano Real 2? Tasso: Não. Voltando ou não ao poder, imediatamente nós teremos que discutir quais são os desafios. Discutir com as universidades, com o empresariado, com sindicatos, com estudantes, como nós fizemos antes de ser governo. Quando nós chegamos ao governo (em 1994) nós tínhamos uma porção de idéias prontas e uma porção de quadros à disposição para implantá-las. É justamente o oposto do PT. O PT se especializou em fazer dossiê e nunca fez projeto. Valor: O sr. questiona os resultados da política econômica, mas o fato é que há indicadores positivos e isso será explorado na campanha da reeleição de Lula. Tasso: Os resultados são medíocres. Nós estamos perdendo a maior oportunidade histórica de crescer junto com o mundo. Nós estamos nos distanciando do mundo. Eu vi recentemente a projeção da participação do PIB mundial do Brasil em relação a outros países emergentes. Na projeção em que vamos, a distância vai aumentar enormemente para baixo. Valor: Que discurso o PSDB apresentará ano que vem para se contrapor ao PT e aos indicadores positivos da economia? Tasso: Se nós perdermos a eleição, será por muita coisa, mas por falta de discurso é que não vai ser. Pode ser o discurso ético, o moral, o político, o discurso da falha da política social do PT. Nós não temos evolução nenhuma, ao contrário. Em termos de coeficiente de Gini (que mede concentração de renda), de diminuição do número de pobres, se você relacionar o Brasil com o mundo nós estamos mais pobres. Nós vamos oferecer um discurso e um projeto. O Brasil passou três anos do governo PT sem um discurso, sem um projeto, sem dizer à Nação o que nós somos, o que vamos ser e o que nós queremos ser. Valor: Qual o perfil ideal do candidato do PSDB para disputar com o presidente Lula? Tasso: É difícil dizer. Tem chão até lá, tem até março do ano que vem, tem muita coisa para acontecer. Valor: O sr. continua tucano... Tasso: Eu não tenho candidato. Sinceramente, eu não sei. O candidato do PSDB tem que se contrapor a essa coisa do não gosta de estudar, não gosta de ler e se orgulha disso" Valor: Mas e o perfil? Tasso: Tem de ter competência, ética, credibilidade. Tem de se contrapor a essa coisa do não gosta de estudar, não gosta de ler, não gosta de trabalhar, não gosta de problema e se orgulha disso. Tem que se contrapor a isso. Valor: Não corre o risco de parecer um candidato elitista demais? Tasso: Há uma inversão de valores no país. Em qualquer parte do mundo você incentivar o estudo não é preconceito não, é uma obrigação. Chegou num determinado momento no Brasil em que se a mãe manda o filho estudar ele vai dizer: "Não, olha o Lula aí, não estudou". Ficou uma loucura. É uma inversão. O Lula, em determinado momento, saiu pregando isso. Isso não é bom não. Uma coisa é dizer o seguinte: o sujeito para ser prefeito não precisa estudar, não precisa trabalhar, não precisa ler, não precisa ter estudado. Outra coisa é dizer o seguinte: o sujeito para ser prefeito deve ter estudado, gostar de trabalhar e gostar de ler. E seus auxiliares, na medida do possível, têm que ser pessoas que tenham um mínimo de formação e gostem de estudar. E sua equipe deve ser assim também. Isso não significa que essas pessoas vão fazer uma política elitista. O que se formou foi o contrário: ninguém da equipe de administradores do país precisa ter estudado. Precisa ter estudado, sim, precisa ter um mínimo de formação, sim, precisa ter um mínimo de leitura, sim. Se gosta de leitura, melhor ainda. E se enfrenta os problemas que tem, melhor ainda. Essa foi a grande inversão. Quem é assim não gosta de pobre? Não é não. Valor: Isso não reforça essa imagem de elitismo do PSDB? Tasso: Cultivar a falta de cultura é que é a total inversão de valores. O sujeito cultiva a falta de cultura, a falta de estudo, mas adora um avião novo, adora uma mordomia. Valor: A crise do governo Lula gerou frustração também na oposição? Tasso: O Serra (José Serra, prefeito de São Paulo) tem uma frase ótima, perfeita: "O PT pretendia ter o monopólio da moralidade e agora quer socializar a bandalheira". Sinceramente, eu esperava ver muita incompetência, especialmente na economia, esperava ver problemas administrativos enormes por causa da incompetência e das promessas inalcançáveis que eles faziam, agora, a bandalheira eu nunca esperava. Isso para mim foi uma grande decepção. Tive que abrir os olhos três vezes para acreditar no que estava vendo. Valor: O que difere o mensalão distribuído e recebido pelo PT daquele recebido pelo senador Eduardo Azeredo, que deixou a presidência do PSDB na crise? Tasso: Vocês não esquecem o pobre do Azeredo! Primeiro, vamos separar duas coisas: caixa 2 e corrupção. Vamos entender caixa 2 como campanha eleitoral, com doações não declaradas e feitas à revelia da legislação eleitoral. Eduardo Azeredo é culpado disso e, portanto, está envolvido em um delito eleitoral. O problema é que o PT está envolvido nisso, mas, muito mais sério que isso, está envolvido num brutal esquema de corrupção nacional. Esquema sistematizado, que envolve desde a cúpula do partido ao governo central, porque foi centralizado a partir da Casa Civil, era comandado a partir da Casa Civil e a partir da mais alta direção do PT, e foi dividido entre os outros partidos e os diretórios. Valor: No início de seu mandato, em entrevista ao Valor, o sr. dizia que PT e PSDB, sob o ponto de vista programático e ideológico, naturalmente caminhariam juntos. E agora? Tasso: Hoje o ideário comum social democrata é separado por longas distâncias em função das pessoas que militam nos dois partidos e que têm diferenças de padrões éticos. São enormes as diferenças de padrões éticos e também enormes feridas pessoais que nos separam. A longo prazo é possível (a convergência), mas não dá para prever. Com essa atual gleba de gente que está aí, essa safra de pessoas, é muito difícil. Valor: Qual a diferença do PSDB de 2002 para o partido que o sr. vai dirigir a partir de hoje? Tasso: É um PSDB muito amadurecido pela condição de oposição. Esses quatro anos de oposição nos deram um grande aprendizado, assim como a própria eleição, a derrota. A derrota nos dá muita lição. A derrota depois de oito anos de poder nos dá uma bela lição de humildade. Tenho certeza, mais que certeza, tenho fé que nós aprendemos com ela. A humildade é muito amiga da unidade. Poder depois de muito tempo dá uma certa arrogância. A vivência aqui na planície é boa. Aprendemos a aceitar muita coisa que nós não tolerávamos a partir da visão do Planalto. Valor: O que por exemplo? Tasso: Eu hoje compreendo muito melhor, por exemplo, conviver com uma CPI, se um escândalo aparecer. Vai ser muito difícil, para a gente, no poder, se aparecer um escândalo, tentarmos por todo os meios abafar. Nós, mesmo estando no poder, depois do que fizemos na oposição, não podemos mudar assim da água para o vinho e dizer: "A CPI vai desequilibrar o país". A gente vai ter que aprender a conviver mais com essa idéia de coerência, que passa a ser um valor muito mais importante para que a gente também tenha mais credibilidade, mais respeitabilidade da opinião pública. Com oito anos de governo e quatro anos de planície, convivendo com a arrogância do PT, nós estamos muito mais amadurecidos e temos, com certeza, lições muito profundas, muito assimiladas, que, se voltarmos ao poder, serão muito úteis. |
Entrevista:O Estado inteligente
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sexta-feira, novembro 18, 2005
Tasso Jereissati: "Longe do poder, o PSDB teve lições de humildade"
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