FSP
Mensalmente realiza-se em São Paulo uma reunião de economistas de diversas tendências, o "Tornos e Planilhas" -mesclando a visão de economistas de mercado, economistas mais ligados à economia real e acadêmicos. Na reunião de ontem, o tema tratado foi o cenário da economia para 2006, ano eleitoral.
De uma maneira geral, os economistas de mercado ligados a bancos estrangeiros vislumbram um cenário internacional relativamente tranqüilo. No BankBoston (recém-adquirido pelo Bank of America), trabalha-se com um cenário bastante benigno para os Estados Unidos, crescimento de 3,5% neste ano e de 3,4% para o próximo ano; a economia mundial crescendo 3,1% e o Japão crescendo 2,3% e 2% respectivamente. Segundo José Pena, economista do BankBoston, o comércio mundial manteria o ritmo de crescimento de 7,5%, com algum declínio não significativo nas commodities.
A política monetária norte-americana entraria em um ciclo de aperto médio, com os juros podendo chegar a 4,75% na virada do primeiro para o segundo trimestre do próximo ano, mas sem grandes deslocamentos na liquidez mundial.
Não se acredita nos riscos de uma bolha imobiliária. Há sobrepreço em algumas regiões, mas localizados, e não comunicantes.
De uma maneira geral, a visão desses economistas é de um balanço de pagamentos no Brasil repetindo o passeio dos últimos dois anos. É a mesma visão de Roberto Cintra. A balança comercial já começa a sentir os efeitos da valorização cambial, identificado no quantum dos manufaturados. No ano que vem, as exportações deverão manter o crescimento, mas na taxa de um dígito. As importações deverão crescer, mesmo depurada dos combustíveis. De qualquer modo, não haverá problemas para o financiamento do balanço de pagamentos.
Não se vê hipótese de repetir o pânico de 2002. Primeiro, porque foi muito influenciado pelo fator Argentina. Segundo, porque havia muitas dúvidas sobre o candidato Lula, como lembra Roberto Troster, da Febraban.
Os riscos maiores ainda residem no plano externo, ressalva Yoshiaki Nakano, da Escola de Economia da FGV. Até agora, o déficit americano era financiado pelos superávits dos países asiáticos. Nos últimos tempos o financiamento passou a vir dos países produtores de petróleo, incluindo a Rússia. Trata-se de um quadro novo, já que os detentores desse capital são empresas privadas.
Mesmo assim, a visão geral é que os problemas não deverão se apresentar no próximo ano. Mesmo um eventual aperto da liquidez americana não deverá provocar reflexos sobre o Brasil, opina Cintra, que acredita também que, mesmo que a campanha eleitoral se radicalize, todos os candidatos se preocuparão em não arranhar os cânones econômicos.
Pactual
A venda do Pactual para a Goldman não se concretizou pela incapacidade do Banco Central e da CVM em acabar com as zonas cinzentas do mercado cambial e dar confiança aos investidores externos sobre os limites a serem obedecidos. É a isso que se chama insegurança jurídica e risco regulatório.
Entrevista:O Estado inteligente
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