Esforço que compensa Randy Faris/Corbis/Royalty -Free/Latin Stock | A prática regular de esportes reduz em 25% os riscos de problemas no coração e melhora o quadro de quem já sofre de uma doença cardíaca. A razão: a atividade física é vital ao controle de colesterol, peso, hipertensão, diabetes e stress – coleção de fatores de risco associados às doenças do coração. Entusiastas do esporte, os especialistas fazem uma ponderação: atletas amadores devem manter um ritmo moderado. Eles avaliaram os benefícios – e fizeram ressalvas – de cada um dos esportes mais praticados no país. PARA SABER O QUE SIGNIFICA RITMO MODERADO PARA VOCÊ, FAÇA AS CONTAS: 1 Subtraia sua idade de 220 2 O valor equivale à sua freqüência cardíaca máxima (em batimentos por minuto) 3 Ritmo moderado é o que não ultrapassa 75% desse valor CORRIDA Faixa etária ideal: a partir dos 14 anos, quando a estrutura óssea já está preparada para agüentar esse tipo de esforço Ressalva dos cardiologistas: controle os batimentos cardíacos por meio de sensores e relógios especiais. Não deixe o ritmo exceder 75% de sua freqüência cardíaca máxima NATAÇÃO
Faixa etária ideal: todas, mas é apenas a partir de 1 ano que o bebê já tem desenvoltura para as primeiras brincadeiras na piscina Ressalva dos cardiologistas: é o único dos quatro esportes que não impõe riscos ao coração FUTEBOL
Faixa etária ideal: dos 5 (quando as crianças passam a ter mais coordenação motora) aos 55 anos. Depois dessa idade, é bom ouvir a palavra de um médico antes de seguir em frente Timothy Tadder/Corbis/Royalty -Free/Latin Stock | Ressalva dos cardiologistas: não entre em campo apenas uma vez por semana – o despreparo físico sobrecarrega o coração
VÔLEI Faixa etária ideal: dos 15 aos 55 anos – antes ou depois disso, o vôlei costuma forçar demais as articulações Ressalva dos cardiologistas: os melhores esportes para o coração são aqueles que envolvem esforço constante – não é o caso do vôlei
FFFotos Gustavo Arrais, Eduardo Delfim, FFSheila Oliveira/Empório Fotográfico, FFAlfredo Franco e Luis Roberto Pereira | Com reportagem de Ana Paula Chinelli, Camila Antunes e Marcos Todeschini |