UÉ, NÃO era verde-e-amarela a mágica? Quem mandou vesti-la de celeste-
e-branco? Pelo menos ontem, a Argentina estabeleceu um paradigma. Nem
tanto pela goleada, por mais que fazer 6 a 0 em Copa do Mundo, contra
qualquer adversário, seja uma baita façanha. A propósito, o Brasil só
a perpetrou em casa, em 1950, ao fazer 7 a 1 na Suécia e 6 a 1 na
Espanha. E ninguém falava em mágica. Voltemos à Argentina. O que
encantou até o comedido locutor da TV alemã foi um punhado de jogadas
que os brasileiros costumamos imaginar que só os patrícios são
capazes de cometer. Jogadas coletivas, como a do segundo gol, que
começou lá na lateral esquerda, com Sorín, daí a Saviola, Saviola-
Riquelme-Saviola, Saviola-Cambiasso, deste a Crespo, "taquito" e gol
de Cambiasso. O perfeito e velho "toco y me voy" dos melhores tempos
do futebol argentino. Ou jogadas puramente individuais, como os dois
dribles com que Tevez se livrou de dois zagueiros para fazer o
quinto. Em outras palavras: tudo o que o mundo esperava dos
brasileiros viu dos argentinos, sem esperar. Afinal, a partida da
estréia, contra a Costa do Marfim, havia sido bem mediocrezinha, a
ponto de a Argentina ter chutado na direção do gol apenas quatro
vezes -ou duas menos do que os seis gols de ontem, noves fora as
chances perdidas, o impedimento de Crespo que não houve e seria
àquela altura o quarto gol, e o pênalti no mesmo Crespo que o juiz
não deu, após passe de calcanhar de Ronaldinho, ops, Riquelme. Mas
convém colocar a coisa em perspectiva. Os 6 a 0 não significam que a
Argentina seja melhor que o Brasil. Basta prestar atenção em um
detalhe: o maestro do time, o seu condutor e organizador, Juan Román
Riquelme, fracassou no Barcelona, exatamente onde se consagraram
tanto Ronaldinho, hoje o melhor jogador do mundo, como Ronaldo
Nazário de Lima, que já foi melhor do mundo. Depois do Barça, brilha
num time médio, o Villareal, mas em geral fica ofuscado na hora
decisiva. Não se trata de picuinha com os argentinos, até porque sou
"argentinófilo" assumido. Trata-se de fatos. No retrospecto
individual, o Brasil é mais mágico. O problema é que retrospecto não
ganha jogo.
Entrevista:O Estado inteligente
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sábado, junho 17, 2006
Folha de S.Paulo - Clóvis Rossi: A mágica é azul
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