O BRASIL NÃO PODE TER MEDO DE ARRECADAR MAIS!
O presidente Lula, outro dia em Florianópolis, declarou que os impostos deviam aumentar pois pobre não paga imposto, quem paga são as industrias e os bancos que enriquecem à sombra a de seu “maravilhoso” governo que “nunca ninguém viu outro igual na história desse país”.
O pobre que tem luz elétrica ou água encanada paga impostos para tê-los, paga impostos para andar em coletivos e mais cruel de tudo, paga impostos por seus alimentos mesmo antes de comê-los.
Sérgio Pardellas escreve sobre essa tentacular carga tributária que suga boa parte de seus salários duramente ganhos, que servem tão somente para manter uma máquina burocrática emperrada e inchada que não lhe dá retorno algum. (G.S.)
“Vocês, papais e mamães, que brindaram os filhotes com presentes no Dia da Criança, certamente não têm a mais pálida idéia da carga de impostos que estava embutida em cada mimo ofertado aos pequenos. É isso mesmo. Além de CPMF, IOF, ISS, só para citar alguns dos mais usuais, nós pagamos, muitas vezes sem saber, altíssimos tributos sobre os mais variados produtos adquiridos no dia-a- dia.
E o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ainda fala em aumento de impostos, caso a CPMF, em tramitação no Congresso, não seja prorrogada este ano”.
Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), 47,69% do preço total cobrado pela tradicional bola de futebol, por exemplo, correspondem a tributos embutidos. Já sobre o valor de uma bicicleta há uma incidência de 47,13% em impostos. No caso de aparelhos eletrônicos de MP3 e iPod, 50,65%. Mas os que mais sofrem com a alta carga tributária são os jogos infantis, como os tradicionais War, Banco Imobiliário, Jogo da Vida e Detetive. Mais de 70% do preço destes joguinhos equivalem apenas a taxações. Se um War custar, por exemplo, R$ 70, o consumidor terá desembolsado só com impostos um total de R$ 49.
Aquele tênis importado também não fica muito atrás quando o assunto é carga tributária. Por trás do preço de um par de calçado há taxas que correspondem a 60% do valor cobrado. Já os campeões de vendas, o celular e o CD têm, respectivamente, embutidos no preço 41% e 47% em impostos. Entre os produtos pesquisados, só o livro registrou uma carga abaixo de 30%: 13,18%.
Em entrevista à ONG Contas Abertas, o diretor técnico do IBPT, João Eloi Olenike, disse que as pessoas deveriam saber quanto pagam de alíquotas em cada artigo comprado. No entanto, Olenike acredita que não há vontade política alguma por parte dos governos de demonstrar o grande valor dos recursos captados no consumo de produtos pela população.
- O que transparece é que, se os contribuintes sentirem nos seus bolsos essa carga tributária, eles poderão vir a cobrar uma melhor aplicação desses montantes por parte dos órgãos arrecadadores.
Leia mais Reduzir Editado por Giulio Sanmartini às 10/13/2007 07:06:00 AM |