O sistema de vassalagem do petismo
No PT, vigora o regime da vassalagem. Os Senhores jamais são atingidos. Antes, alguns vassalos são jogados às cobras, mesmo que sejam, também eles, cavaleiros de nobre estirpe na hierarquia petista. Vejam lá:
Ricardo Berzoini – Era coordenador da campanha de Lula. Caiu. E só caiu porque não tem como se explicar. Ao deixar o Palácio do Planalto, disse que as denúncias contra o PT são “graves” — Não diga. Mas quer que se investigue José Serra. Ele e Fernando Rodrigues. Além de presidente do PT, ele era o coordenador nacional da campanha de Lula. Ganhou a presidência do partido para instaurar nele uma nova moralidade, depois que a trinca José Genoino, Silvio Pereira e Delúbio Soares caiu. Ela está aí.
Hamilton Lacerda – coordenador da campanha de Mercadante. O candidato do PT ao governo de São Paulo negava qualquer interesse no assunto. Agora se sabe que seu homem forte acompanhou a entrevista dos Vedoin à IstoÉ. Leiam o que já escrevi aqui. A turma de candidato petista só entrou nessa história porque, originalmente, era ela quem estava sendo chantageada. E aí é chantagem mesmo: os bandidos queriam dinheiro para não dizer o que sabiam. Lacerda se vai. Mercadante acusa quebra de relação de confiança.
Freud Godoy – Ele se diz inocente, claro. Mas é exonerado. É o Gregório Fortunato da turma. Homem da estrita confiança de Lula. É acusado pelos petistas que foram pegos com a mão na massa — ou na grana. É um servo bem lá da base. Protege o Senhor dos senhores.
Osvaldo Bargas – Outro de absoluta confiança de Lula, desde o tempo de sindicato. Casado com a secretária particular do chefe. Assume a sua parte no imbróglio. Também protege o Senhor.
Jorge Lorenzetti – É um dos homens mais poderosos do lulo-petismo-cutismo. Capa preta da CUT, é o seu grande arrecadador. Pode, em minutos, mover uma máquina contra adversários que conta com uma rede espalhada em todo o país. Formalmente, estava subordinado, na campanha, a Berzoini. Mas tem vôo próprio. Pode furar a hierarquia para falar com o poderoso chefão a hora que quiser.
Ricardo Berzoini – Era coordenador da campanha de Lula. Caiu. E só caiu porque não tem como se explicar. Ao deixar o Palácio do Planalto, disse que as denúncias contra o PT são “graves” — Não diga. Mas quer que se investigue José Serra. Ele e Fernando Rodrigues. Além de presidente do PT, ele era o coordenador nacional da campanha de Lula. Ganhou a presidência do partido para instaurar nele uma nova moralidade, depois que a trinca José Genoino, Silvio Pereira e Delúbio Soares caiu. Ela está aí.
Hamilton Lacerda – coordenador da campanha de Mercadante. O candidato do PT ao governo de São Paulo negava qualquer interesse no assunto. Agora se sabe que seu homem forte acompanhou a entrevista dos Vedoin à IstoÉ. Leiam o que já escrevi aqui. A turma de candidato petista só entrou nessa história porque, originalmente, era ela quem estava sendo chantageada. E aí é chantagem mesmo: os bandidos queriam dinheiro para não dizer o que sabiam. Lacerda se vai. Mercadante acusa quebra de relação de confiança.
Freud Godoy – Ele se diz inocente, claro. Mas é exonerado. É o Gregório Fortunato da turma. Homem da estrita confiança de Lula. É acusado pelos petistas que foram pegos com a mão na massa — ou na grana. É um servo bem lá da base. Protege o Senhor dos senhores.
Osvaldo Bargas – Outro de absoluta confiança de Lula, desde o tempo de sindicato. Casado com a secretária particular do chefe. Assume a sua parte no imbróglio. Também protege o Senhor.
Jorge Lorenzetti – É um dos homens mais poderosos do lulo-petismo-cutismo. Capa preta da CUT, é o seu grande arrecadador. Pode, em minutos, mover uma máquina contra adversários que conta com uma rede espalhada em todo o país. Formalmente, estava subordinado, na campanha, a Berzoini. Mas tem vôo próprio. Pode furar a hierarquia para falar com o poderoso chefão a hora que quiser.
Expedito Afonso Veloso - Diretor do Banco do Brasil. É um tipo comum no petismo. Pertence a certa elite do funcionalismo público ou das estatais que ajuda a fabricar dossiês. Essa gente está em todos os lugares: Executivo, Legislativo, Judiciário, fundos de pensão. Sai, como todos, admitindo a sua culpa, mas se dizendo inocente. Quando Lula cair, esse pessoal vai dar trabalho.