(12/07/06 16:50)
A Lista do "Menas" continua.
democracia.org
Segundo matéria publicada no jornal O Globo de 18 de junho de 2006, “o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já definiu o mote da campanha da reeleição: um novo mandato para fazer “mais”. Então chegou a hora de mostrar que ele quer um novo mandato para "falar mais e fazer menos". Quem tiver exemplos de "menos" (ou "menas", como diria Lula) por favor apresente-os aqui.
01 - Lula assentou menos trabalhadores rurais sem terra (quem tem os números?)
02 - A pobreza caiu menos nos anos Lula do que em 94/95, na passagem entre Itamar Franco e Fernando Henrique (foram cinco pontos percentuais a menos, oito contra três, segundo o Ipea, órgão oficial de pesquisa).
03 - Segundo a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), o Brasil ocupa, na avaliação do crescimento econômico regional do ano passado, uma deprimente posição, sendo um dos que menos cresceram entre 34 países, já que o seu crescimento (2,5%) só foi maior do que o do Haiti (1,5%), o país mais pobre do continente! (Crato, 18/06/06 12:12)
04 - Entre 1998 e 2007 (abrangendo, portanto, o "espetáculo do crescimento" do desgoverno Lula) o PIB brasileiro cresce menos (2,3%) do que a média mundial (4,1%) e menos ainda do que a média alcançada pelos países emergentes e em desenvolvimento (5,8%), de acordo com os cálculos e projeções do FMI. (Crato, 18/06/06 13:01)
05 - "Até aqui, em 40 meses de governo, o presidente Lula já cometeu 102 viagens ao mundo. Ou mais de duas por mês, tal como semana sim, semana não. Sem contar, ora pois, as até aqui, 283 viagens pelo Brasil. Hoje, dia 15, ele completa 382 dias fora do país desde a posse. E pelo Brasil, no mesmo período, 602 dias fora de Brasília. Total da itinerância presidencial, caso único no mundo e na História: exatos 984 dias fora do Palácio, em exatos 1.201 dias de presidência. Equivale a 81,9% do seu mandato fora do seu gabinete." Ou seja, gente, o Apedeuta conseguiu se tornar o presidente que menos compareceu ao seu local de trabalho e, portanto, o que menos trabalhou em toda a História do Brasil e, talvez, do mundo, como assinalou o Joelmir. (Crato, 18/06/06 15:23)
06 - O "governo" Lulla foi o que menos (ou "menas", como "elle" diria) enfrentou crises econômicas mundiais. A bem dizer, não enfrentou nenhuma, como todos sabem. Muito pelo contrário, desfrutou de um periodo de bonança na economia mundial que não se via há mais de trinta anos! O resultado que logrou alcançar, em termos do crescimento do PIB, com essa ajuda toda? Ora, consulte os números acima e veja com os seus próprios olhos! (Crato, 18/06/06 17:01)
07 - O Brasil é a maior praça exportadora de carne bovina do mundo. Querem saber como o desgoverno Lulla considera, na prática, este fato? Pois bem, no auge do escândalo da febre aftosa, em outubro do ano passado, o seu desgoverno havia gasto menos (ou "menas", como "elle" diria) do que 2% dos R$35 milhões (em números exatos, 1,6% ou R$556 mil) previstos no Orçamento de 2005 para o programa federal de erradicação da febre aftosa. Com isto, deu um prejuízo enorme ao país. E, se levarmos em consideração o fato de que os gastos orçamentários em outras áreas vitais foram regidos pela mesma irracionalidade econômica, fica fácil imaginar o montante do prejuízo que o seu desgoverno vem dando ao país! (Crato, 18/06/06 17:44)
08 - Em 2002, Ken Aulette, um influente colunista de jornal, criticou a relação do governo Bush com a imprensa americana, já que dera apenas 11 entrevistas coletivas, bem menos do que seu pai (71), do que Bill Clinton (38) ou do que qualquer outro presidente moderno. Querem agora saber quando foi que o "grande democrata" que nos preside deu a sua primeira entrevista coletiva? Ora, foi em abril de 2004, exatamente dois anos e quatro meses depois do inicio do seu mandato! E não me consta que tenha avançado significativamente depois disso! Ou seja, se a relação com a imprensa é uma das melhores indicações do espírito democrático de um governante, como querem os americanos, o Apedeuta é, por esse parâmetro, o governante menos (ou "menas", como diria "elle") democrático da nossa história, já que Sarney, Itamar, FHC e o próprio Collor tiveram um relacionamento muito mais direto e freqüente com os jornalistas e, assim, com a opinião pública! (Crato, 18/06/06 18:01)
09 - "Recente pesquisa do Instituto Internacional de Desenvolvimento Empresarial (IMD) revela que sob o governo Lula o Brasil já despencou da 37ª para a 52ª posição no ranking das economias mais competitivas do mundo, está entre os países em que o governo mais atrapalha a atividade empresarial e em último lugar em relação à estrutura institucional, critério que mede a capacidade de gestão da máquina pública." Esta referência, citada aqui mesmo no site, demonstra que o Brasil, sob a gestão Lulla, se tornou uma economia menos (ou "menas", como diria o Apedeuta) competitiva. (Crato, 20/06/06 13:26)
10 - Aqueles que têm mais contatos na imprensa podem aferir e registrar mais casos, mas pelo menos alguns eu lembro e nestes números Lula fez mais! Número de jornalistas perseguidos pelo desgoverno Lula, 2: Larry Rother e BÓRIS CASOY. Número de exilados, mesmo que expontâneos: 2 (ou 3?) irmãos de Celso Daniel e suas famílias. Outros números em que Lula deve "ganhar": volume de dívidas perdoadas aos nossos "pobres países irmãos", volume de empréstimos do BNDES ao companheiro Chaves, número de vezes em que foi feito de palhaço pela China, Venezuela, Bolívia, Argentina, India, Russia, etc. (Flávio 20/06/06 21:09)
11 - O número de índios mortos por conflitos de terra é O DOBRO do que ocorreu durante o governo FHC. Não tenho o número, mas o que ocorreu no campo da saúde indígena pode ser descrito como um verdadeiro apagão, o que torna o governo Lula O PIOR governo para os índios desde o regime militar. Antes que algum idiota manipulado reclame do que estou dizendo, as informações vêm do insuspeitíssimo Conselho Indigenista Missionário, o CIMI. (João Azevedo Fernandes, 21/06/2006 11:27)
12 - Segundo artigo publicado hoje, na FSP, por Clóvis Rossi, "os banqueiros, encostados nos juros obscenos pagos pelo governo, tiveram lucro de R$ 28,3 bilhões, sendo que tudo o que se deu para os pobres, na forma de bolsas-esmola, foi três ou quatro vezes menos do que isto." Ou seja, o autoproclamado "Pai dos Pobres" não passa mesmo é de "Mãe dos Ricos" (Crato, 30/06/06 07:33).
13 - No período de 1996 a 2005, a economia mundial cresceu 3,8%, enquanto o Brasil cresceu menos (ou "menas"), 2,2%. Nesse ritmo, o mundo dobrará a renda per capita em 30 anos, mas, o Brasil, crescendo menos (ou "menas"), levará 100 anos para fazê-lo. Entre 1995 e 2004, os países emergentes investiram cerca de 30% do PIB em atividades produtivas, enquanto o Brasil investiu menos (ou "menas"), 19%. O investimento público, que era de 4% do PIB em 1970 - já irrisório, portanto! - foi menos (ou "menas") ainda em 2005, cerca de 0,5%. Para crescer pífios 3,5% ao ano, o país teria que investir, no mínimo, R$27 bilhões por ano em energia elétrica, petróleo, gás, telecomunicações e transporte, mas, na realidade, investe menos ( ou "menas"), cerca de R$14 bilhões. Dentre 127 países estudados pelo "Program for International Student Assessement" (Pisa), o desempenho dos estudantes brasileiros é muito menos (ou "menas") satisfatório, ocupando o último lugar em Matemática e o penúltimo em Ciências. Esses dados, citados por Antônio Ermírio de Moraes, em artigo publicado na FSP, foram publicados na "Revista Indústria Brasileira", em abril de 2006. (Crato, 01/07/06 13:37).
14 - Segundo uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial, as famílias brasileiras consomem menos (ou "menas") do que ocorre em seis outros países, num grupo de dez países da América Latina. (Crato, 01/07/06 13:52).
15 - A "política externa" supostamente "altiva", mas que é, na verdade, apenas mais um capítulo da "pseudologia fantástica" posta em prática pelo desgoverno atual - sob a regência do "perfeito trapalhão latino-americano" - tem imposto ao Brasil fragorosas derrotas nessa importante área. Assim, é possível afirmar que, no desgoverno Lulla, o Brasil passou a ter menos (ou "menas") prestígio na arena internacional. Tal fato já foi reconhecido pela prestigiosa revista britânica The Economist que afirmou, recentemente, analisando a debacle da política externa brasileira na América do Sul, que Lulla havia se tornado "um espectador irrelevante no seu próprio quintal". Contudo, a nossa perda de prestígio pode ser aferida, de forma mais objetiva, por alguns dados da maior relevância (embora haja vários outros que poderiam ser citados também). 1 - Conselho de Segurança da ONU. A despropositada obsessão do petista de reformar o CS da ONU e transformar o Brasil em membro permanente, levou o governo brasileiro a fazer diversas concessões no plano internacional, acarretando prejuízos, inclusive econômicos, ao país, sem que tenha conseguido nada do que pretendia; 2 - Direção-geral da OMC. O candidato brasileiro, lançado à revelia dos países que integram o Mercosul, foi fragorosamente derrotado, tendo recebido menos votos do que qualquer outro; 3 - Tropas no Haiti. Dando curso à sua pretensão de ocupar uma cadeira no CS da ONU e passar por grande líder regional, o Brasil enviou, em 2004, as suas tropas, que lá se encontram até hoje, numa situação grave, sem poder sair; 4 - Presidência do BID. Foi mais uma derrota de um candidato brsileiro no cenário regional, corroborando a nossa acelerada perda de prestígio; 5 - Relações com a China. Tendo reconhecido a China como economia de mercado, como parte da sua estratégia para conseguir o tal assento na ONU, o Brasil abriu as suas fronteiras comerciais para uma verdadeira invasão de produtos chineses, dando prejuízos incalculáveis à nossa economia. E o tal assento não veio, mesmo porque a suposta "parceira estratégica" nos deu um autêntico passa-moleque; 6 - Integração sul-americana e Mercosul. O fracasso ficou evidenciado na reunião da Cúpula União-Européia-América do Sul-Caribe, realizada, recentemente, em Viena, na Áustria, onde os líderes sul-americanos armaram um verdadeiro circo com as suas escaramuças e desencontros. Alguns países como é o caso do Uruguai e do Paraguai, têm se aproveitado da confusão reinante para reforçar sua insatisfação com o Mercosul; 7 - A Petrobrás e a Bolívia. A Bolívia expropriou os ativos da Petrobrás no país e ocupou militarmente as suas instalações, impondo ao Brasil uma das maiores humilhações da sua história diplomática! A reação do desgoverno brasileiro foi, como todos sabem, pífia! 8 - Hugo Chávez. Tratado, inicialmente, como se fosse um apadrinhado de Lulla, é o "coronel" quem dá as cartas hoje no cenário regional, tendo sido, inclusive, o mentor do desavergonhado assalto praticado por Evo Morales contra o patrimônio brasileiro. Estes dados foram extraídos, principalmente, da revista "Primeira Leitura", de Junho, mas constam, também, de várias outras publicações. (Crato, 02/07/06 10:39).
16 - "Ao que tudo indica, a 'Bolsa-Esmola' contribuiu bem menos (ou "menas") do que se supunha para a redução da desigualdade social, a partir do governo FHC (e continuando agora, no desgoverno Lulla), ou, até, não contribuiu praticamente nada, ao contrário do que se supunha. Isso porque, segundo uma pesquisa realizada pelo Ipea, embora tenha aumentado o rendimento do pobre e de parte dos assalariados, que declaram tudo, aumentou também, talvez até mais, a remuneração de quem, além da renda obtida com a sua atividade, ganha uns bons jurinhos, mas sem declará-los. De acordo com os pesquisadores, há uma brutal subdeclaração dessa fonte de rendimentos na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios), a única fonte para medir a desigualdade. Aliás, dado sobre pobreza/desigualdade registrado pela FSP revela que o que efetivamente reduz a pobreza no Brasil é o pagamento de aposentadorias e pensões, muito mais do que as 'bolsas-esmola'." Estes dados foram colhidos de um artigo de Clóvis Rossi na Folha de São Paulo. (Crato, 04/07/06 07:43).
17 - Se compararmos os investimentos públicos efetivamente feitos pelo governo federal, o desgoverno Lulla investiu menos (ou "menas") do que o governo FHC: os investimentos públicos do governo tucano (entre 1999 e 2002), ficaram, em média, em 0,9% do PIB, contra 0,7% do desgoverno petista (entre 2003 e 2006). (Crato, 04/07/06 13:54).
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