FSP
A Venezuela deu o primeiro sinal. A Argentina seguiu atrás. Agora, a Bolívia, e, em breve, o Chile. Todos os sinais são de esgotamento do chamado modelo neoliberal, de redução total da regulação e minimização do papel do Estado.
É bobagem acreditar que o Brasil implantou um modelo liberal nesses anos de Fernando Henrique Cardoso. Por aqui, as regulações são sempre excessivas, os movimentos de mudanças, sempre tímidos. O que se conseguiu foi desarmar o papel do Estado, como agente articulador do desenvolvimento, e mantê-lo como instrumento de burocratização e de aparelhamento político.
Assim, a política neoliberal -para quem gosta de rótulos- se manifestou especificamente em uma política cambial de livre fluxo de capitais, remunerados por taxas altíssimas de juros e fora do alcance da Receita Federal por meio dessa imensa rede de fundos "offshore" pela qual caminha o capital brasileiro dolarizado.
O problema do país é a enorme dificuldade dos grupos beneficiários por determinadas políticas em aceitar a inevitabilidade da mudança e permitir a travessia de forma racional. É só conferir o que ocorreu com a reserva de mercado dos anos 80, os impasses na política cambial, as resistências para acabar com as operações ao portador. Não fosse a loucura visionária de Fernando Collor, não se teria rompido com o nó.
A nova etapa que virá por aí não será necessariamente xenófoba nem exigirá lances desvairados quanto os de Collor. Há um razoável nível de consenso sobre a importância do investimento produtivo externo e sobre o papel das filiais das multinacionais como agentes do interesse brasileiro com suas matrizes.
Há noção clara de que a dívida pública precisa ser mais bem equacionada, não por meio de medidas agressivas mas de um manejo mais competente da política monetária, do uso racional de modernas ferramentas financeiras que permitam reduzir o peso do serviço da dívida e liberar recursos para o setor privado.
No entanto persiste esse vezo de parte influente da elite do receio do presidente forte. O perfil do futuro presidente terá de ser o de alguém com o destemor de Collor, a capacidade política de FHC, o senso de brasilidade de Itamar, a determinação de JK, a sensibilidade social de Lula, conhecimento técnico e equipe.
Se o presidente tiver de pedir licença a cada ato, não atará nem desatará.
Alliant
A Alliant -empresa norte-americana do setor de energia- informa que não está saindo do país. Há uma guerra societária com a Cataguazes-Leopoldina, com quem se associou.
Até agora, a Cataguazes foi condenada em dois processos, em uma câmara de arbitragem em Paris, a pagar mais de R$ 80 milhões em indenização.
Recentemente, a Alliant saiu de vários mercados, como o chinês, mas a intenção é se concentrar exatamente no Brasil, onde estão 85% dos investimentos externos do grupo.
A tentativa de se aproximar dos fundos de pensão para acordos que os próprios fundos consideraram nocivos foi da Fondelec -um fundo formado nos EUA para investimento na área
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