Entrevista:O Estado inteligente

quarta-feira, outubro 29, 2008

Schopenhauer e Freud Por Laurence Bittencourt Leite

Laurence Bittencourt Leite, jornalista

Shopenhauer foi o sujeito que disse que o mundo, entenda bem, é uma representação do que temos na nossa mente. O mundo é uma representação mental, disse ele. O mundo é aquilo que minha mente vê e crê. Isso dito pela primeira vez, soou tão original quanto a descoberta freudiana de que toda construção humana, material e não material, é uma sublimação de um desejo sexual infantil irrealizado. Mas a idéia de Freud é muito mais profunda.

Por falar nisso, o próprio Freud quando lhe disseram após a sua descoberta da pulsão (que alguns chamam erroneamente de instinto, que pertence ao reino animal) de morte, que sua teoria em muito era uma cópia da teoria de Shopenhauer, ele apenas acrescentou que não tinha recebido nenhuma influência direta porque não tinha lido o alemão o suficiente. Aqui, na frase de Freud, está exposta a teoria da influência do crítico literário americano Harold Bloom, que ele intitulou de angústia da influência. Estou resumindo, claro.

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