Eu não me importo que o PT vá de auto-engano em auto-engano diminuindo o seu eleitorado em São Paulo. Eu, para falar a verdade, gosto disso. Gilberto Kassab (DEM) venceu em 41 das 57 zonas eleitorais da cidade e teve 3.790.558 votos — 460 mil votos a mais do que o próprio Serra teve há quatro anos. Marta obteve 2.452.527, o que significa 287 mil a menos do que em 2004, embora o eleitorado da cidade tenha aumentado em 172 mil votos — ela caiu de 45% do eleitorado para 39%.
E o que dizem os petistas e seus porta-vozes informais? Os ricos ficaram com Kassab, e os pobres com Marta. Então tá bom. São Paulo tem agora quase quatro milhões de ricos, que resolveram abrir uma guerra, comandada pela direita, contra 2,5 milhões de pobres!!!
E vocês sabem: a “direita” decidiu enganar esse povo todo, fingindo-se de boazinha: por isso ampliou o tempo do bilhete único, fez a integração com o Metrô, acabou com escolas de lata, organizou um programa inédito de asfaltamento de rua... A direita fez até o Cidade Limpa. Direitista é assim mesmo: gosta de parecer limpinho, enquanto a esquerda chora as suas dores nos sujinhos da vida.
Santo Deus! A análise não resiste a três linhas com fatos. Sim, Kassab também teve de vencer essa abordagem de parte da imprensa paulistana, completamente pautada pelo petismo desde o primeiro dia: às vezes, era por gosto; noutras, por uma espécie de fatalismo — já que não conseguiria fazer diferente nem que quisesse.
E o que dizem os petistas e seus porta-vozes informais? Os ricos ficaram com Kassab, e os pobres com Marta. Então tá bom. São Paulo tem agora quase quatro milhões de ricos, que resolveram abrir uma guerra, comandada pela direita, contra 2,5 milhões de pobres!!!
E vocês sabem: a “direita” decidiu enganar esse povo todo, fingindo-se de boazinha: por isso ampliou o tempo do bilhete único, fez a integração com o Metrô, acabou com escolas de lata, organizou um programa inédito de asfaltamento de rua... A direita fez até o Cidade Limpa. Direitista é assim mesmo: gosta de parecer limpinho, enquanto a esquerda chora as suas dores nos sujinhos da vida.
Santo Deus! A análise não resiste a três linhas com fatos. Sim, Kassab também teve de vencer essa abordagem de parte da imprensa paulistana, completamente pautada pelo petismo desde o primeiro dia: às vezes, era por gosto; noutras, por uma espécie de fatalismo — já que não conseguiria fazer diferente nem que quisesse.