Entrevista:O Estado inteligente

sábado, dezembro 09, 2006

A INJUSTA JUSTIÇA PARA OS DESVALIDOS

Por Giulio Sanmartini
Ontem P&P noticiou sobre a doméstica Angélica Aparecida Souza (19) que foi condenada a quatro anos de prisão semi-aberta por ter tentado furtar um pote com 200g. de manteiga que vale R$ 3,00.
Sua história, como a de milhões de brasileiros, é a seguinte: num supermercado, compelida pela fome, colocou no boné um pote de manteiga, foi vista pelos seguranças que chamaram a polícia e ela foi levada para “cadeião” de Pinheiros, onde ficou presa por 128 dias esperando o julgamento. Nesse período ela viu traficantes e homicidas que entravam e saiam antes dela. Não conseguia entender essa cruel desigualdade.
Ela já era orfâ de pai, que morreu há 7 anos de leptospirose, doença provocada pela urina dos ratos e que atinge às pessoas obrigadas viverem na promiscuidade da miséria. Enquanto estava presa no “cadeião” morreu sua mãe de insuficiência respiratória.
Perdeu a guarda do filho de 2 anos e agora pensa somente em trabalhar, mas encontra dificuldades em arrumar um emprego por causa de seus antecedentes.
Sua foto, mostra uma adolescente vestindo calças jeans e camiseta branca, como simples sinal de vaidade brincos e um colar de bijuteria barata. Está é o retrato de como age a justiça com os desvalidos, mas é condescendte com os poderosos e ricos. Tais como Severino Cavalcanti, José Dirceu, Antonio Palocci, Delúbio Santos, Fábio Lula da Silva, Paulo Okamoto, sem esquecer dos mais recentes, aqueles do dociêgate Ricardo Berzoini, Freud Godoy, Valderam Padilha, que deixaram na Polcia Federal uma importância em dinheiroque ninguém reclamou e que daria para comprar 600 mil potes de manteiga igual ao que Angélica tentou furtar.
O peculato desses citados é o grande responsável pela miséria qeu levou Angélica a cometer um ato ilícito para poder comer.
O pior de tudo é que todos eles são intimante ligados ao presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que para a platéia gosta de mostrar-se numa criminosa demagogia como o pai dos pobres.

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