Adam Dean/WPN |
Nosso time em Pequim Maranhão, Thaís e Sabino têm a missão de cobrir os Jogos e decifrar a China |
VEJA mandou a Pequim uma equipe de profissionais prata da casa que seriam fortes candidatos a medalha de ouro em uma eventual competição jornalística. Liderados pelo redator-chefe, Mario Sabino, foram à China cobrir os Jogos Olímpicos o diretor de Veja São Paulo, Carlos Maranhão, e a editora Thaís Oyama. Maranhão tem uma experiência em eventos esportivos internacionais difícil de igualar. Ele já cobriu sete Copas do Mundo e Pequim será sua quarta Olimpíada. Thaís tem intimidade com o mundo do esporte pela prática do caratê, e por uma reportagem exclusiva publicada em VEJA em 2005 que desbaratou uma máfia de juízes fraudadores de resultados no futebol brasileiro. Antes de embarcar, Thaís poliu seu jornalismo esportivo ao editar a extraordinária VEJA Olimpíada, distribuída gratuitamente a todos os leitores da revista na semana passada. Com a agudeza de percepção que o caracteriza, aliada ao talento de romancista traduzido em diversos idiomas, Sabino cuidará para que as conquistas esportivas não sejam o único foco da equipe na China. Sua saborosa reportagem sobre a arquitetura de Xangai publicada nesta edição é uma amostra do que se pode esperar nas próximas semanas.
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A partir desta edição, a última página da revista passa a ser ocupada alternadamente por artigos de Roberto Pompeu de Toledo e José Roberto Guzzo. Depois de quase onze anos iluminando, emocionando, informando e fazendo refletir os leitores de VEJA com sua coluna semanal, Pompeu decidiu espaçar suas colaborações. Quem o conhece sabe que suas decisões profissionais são precedidas da mesma dose de reflexão serena que utiliza para escrever e, por isso, não podem ser revertidas, mesmo pelo uso dos melhores argumentos. A história de José Roberto Guzzo, que assina suas colunas com as iniciais J.R., confunde-se com a de VEJA. De 1976 a 1991, por quinze anos, portanto, Guzzo foi diretor de redação da revista. Há seis meses ele voltou como colunista e agora, com sua análise rigorosa e fundamentalmente bem escrita, passa a revezar com Pompeu na última página – com uma diferença, sua foto. Diz Guzzo: "A publicação da foto do autor, infelizmente, não melhora a qualidade do que ele escreve. Mas as regras da revista estabelecem que o artigo da última página venha com foto; cumpram-se as regras". Ganham os leitores de VEJA com o duelo de inteligência e estilo que se prenuncia.