Entrevista:O Estado inteligente

sábado, agosto 22, 2009

VEJA Recomenda e Livros mais vendidos


DVD

Chris Fallows
DVD
Planeta Terra: imagens extraordinárias do mundo natural


PLANETA TERRA – A SÉRIE COMPLETA
 (Planet Earth, Inglaterra, 2006. Log On)
Nada menos do que o registro mais extraordinário já feito sobre o mundo natural, essa superprodução da rede inglesa BBC foi exibida por aqui na TV paga e teve trechos veiculados noFantástico. Agora, enfim, chega ao DVD. Por cinco anos, quarenta equipes de filmagem percorreram 200 pontos do planeta, com o objetivo de documentar paisagens e animais dos mais diversos ecossistemas – dos desertos às profundezas dos oceanos. Para além da amplitude do levantamento, a série revolucionou o modo de filmar a natureza. Por meio de lentes ultrapotentes, com alcance de até 1 quilômetro, flagraram-se imagens estonteantes – como o momento exato em que um tubarão dá o bote numa foca. A narração de sir David Attenborough – naturalista que há mais de cinquenta anos faz documentários – confere a cada imagem sua a dramaticidade exata.

 

DISCOS

Divulgação
DISCO
Dead Weather: vozes do pântano


HOREHOUND, 
Dead Weather (Sony/BMG)
Espécie de supergrupo do rock alternativo americano, o Dead Weather tem em sua formação a vocalista Alison Mosshart (do duo The Kills), o guitarrista Dean Fertita (do Queens of Stone Age), o baixista Jack Lawrence (do Racounteurs) e Jack White, guitarrista dos White Stripes e dos Racounteurs, que aqui toca – e muitíssimo bem – bateria. Formada quase por acaso em uma turnê conjunta do The Kills e do Racounteurs, a banda estreia com um CD gravado em três semanas. É um som pesado e sombrio, com muitas guitarras e teclados distorcidos e vozes que parecem ter sido gravadas do fundo de um pântano. Apesar (ou por causa) dessa estranheza, esse é um disco excelente, com músicas por vezes superiores à produção dos grupos originais dos quatro músicos. I Cut Like a Buffalo, por exemplo, está entre os melhores rocks já compostos por White.

Divulgação
DISCO
Arctic Monkeys: rock incendiário, mas com melodia


HUMBUG, 
Arctic Monkeys (EMI)
O quarteto inglês estourou como um sucesso em sites como MySpace e logo ganhou os canais convencionais de comércio – seu primeiro disco, lançado em 2006, foi o álbum de estreia de venda mais rápida na história do pop inglês, superando Blur e Oasis. Para este terceiro disco, eles recrutaram como produtor Josh Homme, guitarrista e o principal compositor do Queens of Stone Age. Homme trabalhou em sete das dez composições de Humbug (as outras três ficaram a cargo de James Ford, que trabalhou nos dois primeiros discos do grupo). O rock da banda continua incendiário, mas também está mais melódico. Faixas como My Propeller e Crying Lightning, de andamento mais vagaroso que o habitual dos Arctic Monkeys, mostram que eles já são bem mais que um fenômeno instantâneo da internet.

 

LIVROS

Z, A CIDADE PERDIDA, de David Grann (tradução de Claudio Carina; Companhia das Letras; 408 páginas; 49 reais)
O britânico Percy Harrison Fawcett (1867-1925) não chegava a dar crédito ao mito do Eldorado, a cidade de riquezas prodigiosas que os primeiros exploradores europeus imaginaram escondida na selva amazônica. No entanto, ele estava certo de que a floresta ocultava alguma antiga civilização perdida – um lugar que ele chamava de "Cidade de Z". Depois de várias expedições pela selva, ele se embrenhou na Amazônia, em 1925, com o propósito de finalmente desvelar sua cidade-fantasma – e nunca mais voltou. Desde então, vários aventureiros tentaram retraçar seus passos (e muitos morreram no caminho). Repórter da revista The New Yorker, o americano David Grann retraçou as expedições de Fawcett para compor um livro envolvente. A biografia do grande aventureiro britânico mistura-se às notas de viagem de Grann pela Amazônia.Trecho do livro.

UM GATO INDISCRETO E OUTROS CONTOS, de Saki (tradução de Francisco Araujo da Costa; Hedra; 144 páginas; 15 reais)
O britânico Hector Hugh Munro foi um verdadeiro patriota. Embora já tivesse passado da idade para servir, alistou-se no Exército na I Guerra Mundial. Morreu aos 45 anos, alvejado por um atirador alemão, em uma trincheira na França, em 1916. Sob o pseudônimo Saki, porém, Mun-ro foi um satirista mordaz da emperrada sociedade de classes inglesa. Nos vinte contos desta antologia – muitos deles inéditos em português –, Saki lança seu humor envenenado sobre seus esnobes compatriotas. No conto-título, por exemplo, um cientista amador consegue ensinar um gato a falar – mas o feito extraor-dinário é execrado quando o felino começa a revelar inconfidências que ouviu dos humanos. Com esses enredos fantasiosos, Saki faz o leitor rir da charmosa e hipócrita elite de seu tempo.

Otto Stupakoff
LIVRO
Pelé retratado por Otto Stupakoff: precursor da fotografia brasileira de celebridades


SEQUÊNCIAS,
 de Otto Stupakoff (Instituto Moreira Salles; 216 páginas; 62 reais)
Morto em abril, aos 73 anos, Otto Stupakoff foi um precursor da fotografia de modelos e celebridades. Nos anos 60, tornou-se o primeiro brasileiro a ter seu trabalho prestigiado por revistas como Vogue e Harper's Bazaar. Além dos editoriais de moda, ganhou prestígio como retratista. Esse lançamento (paralelo à abertura de uma mostra devotada ao artista em São Paulo) resgata as sequências originais a que pertencem algumas de suas imagens mais famosas. Há retratos do compositor Tom Jobim na Praia de Ipanema e de Pelé sobre uma laje em Santos. Na parte dedicada à moda, pode-se conferir um registro da atriz americana Sharon Tate numa praia da Califórnia – feito em 1969, o mesmo ano em que ela foi assassinada pelos malucos liderados por Charles Manson. E, ainda, uma foto em que Xuxa, então apenas modelo, posa sentada numa privada. Galeria de imagens.

 

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