Entrevista:O Estado inteligente

sábado, agosto 15, 2009

Blu-ray: bom, mas não compensa

VEJA

É bom, mas não compensa

Fotos Divulgação e Marcelo Kura

Os aparelhos de Blu-ray chegaram ao Brasil em 2006 e hoje representam 6% dos equipamentos de vídeo vendidos no país. Seu crescimento se deve à queda nos preços – já é possível comprá-los por menos de 1 000 reais. Especialistas, no entanto, têm dúvidas sobre o futuro dessa tecnologia – sobretudo por causa do avanço dos serviços de filmes pela internet – e afirmam que investir no DVD ainda é mais vantajoso. Saiba por quê:

Blu-ray

Ponto forte: a qualidade da imagem. Enquanto no DVD a resolução é de 720x480 pixels, no Blu-ray ela é de 1920x1080 – seis vezes maior. Além disso, o reprodutor de Blu-ray tem um processador que melhora um pouco a qualidade da imagem de qualquer DVD – ou seja, não é preciso se desfazer de seus discos antigos

Ponto fraco: o preço. Os aparelhos custam 90% mais do que os reprodutores de DVD. Os filmes em Blu-ray são cerca de 70% mais caros para a compra e 60% mais caros para o aluguel

Quando vale a pena: somente quando já se tem uma TV de alta definição. Isso não vale para TVs de tubo, plasma ou LCD compradas há dois anos ou mais. Fabricadas com menos linhas verticais e horizontais, elas só captam a imagem com a resolução do DVD, e não do Blu-ray

DVD

Ponto forte: o custo. É possível encontrar aparelhos de DVD por menos de 100 reais

Ponto fraco: a qualidade da imagem. Com a chegada da nova geração de televisores de alta definição, é possível perceber os limites do DVD

Quando vale a pena: quando investir numa TV de alta definição está fora de questão. "O DVD ainda será o formato predominante por pelo menos seis anos, já que funciona bem em cerca de 90% dos televisores do mercado e o preço dos discos também é mais acessível", diz Henrique Martin, especialista em tecnologia e processamento de dados


TV de futuro

Shutterstock


Os novos decodificadores oferecidos pelas TVs por assinatura vêm equipados com memória que permite desde a gravação simultânea de dois programas até a de seriados inteiros, com dois toques no controle remoto. Veja testou os serviços mais completos disponíveis no país, o da Sky HDTV e o da Net HD-Max:

Gravação - O aparelho da Sky possui um disco rígido de 500 GB, mais que o triplo do da Net, suficiente para 100 horas de gravação em alta definição e mais de 500 horas de programação dos canais normais. Os programas podem ser gravados na hora, apertando-se 
um botão no controle remoto, ou selecionados na grade de programação

Busca - é possível encontrar qualquer filme, seriado ou especial a ser exibido nos próximos quinze dias de programação no menu da Sky. A busca pode ser por título, nome de atores ou palavras-chave no menu principal. A Net não tem essa função, mas disponibiliza a grade de uma semana à frente

Programação a distância - Em ambos é possível controlar o aparelho pela internet. Uma senha permite comandar gravações quando não se está em casa

Ao vivo - Um mecanismo de gravação automática registra temporariamente o conteúdo de um canal sempre que ele é sintonizado, e conserva até mais de uma hora de programação. É possível parar um programa ao vivo ou mesmo voltar ao começo de um episódio quando se perderam os primeiros minutos

Preço - Nas duas operadoras, pacotes com canais digitais que dão direito ao aparelho custam entre 160 e 260 reais por mês

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