A sete meses da eleição e com cabos eleitorais como Sérgio Cabral e Eduardo Paes, o aspirante a candidato do PMDB ao governo do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza, o Pezão, prescinde de adversários.
Cabral parece acuado pelo tráfico de drogas, que retoma o controle de áreas tidas como pacificadas. Paes atravessa seu pior verão.
Um verão devastador para a imagem dele de prefeito bem-sucedido.
ARRISCA-SE A SER amaldiçoado quem criticar o projeto da Secretaria de Segurança Pública do Rio de instalar polícias comunitárias em favelas sob o domínio do tráfico de drogas. Compreensível. Jamais o Estado ousara combater o tráfico. Até que Cabral juntou-se ao delegado José Mariano Beltrame, atual secretário de Segurança. E o Estado ousou.
AO PROJETO deu-se o nome de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). E ele foi um sucesso. Mas pode deixar de ser. E tudo porque Cabral não fez o dever de casa prescrito por Beltrame. Instalar UPPs em favelas seria o primeiro passo para desalojar dali os traficantes.
O segundo seria dotar as favelas de serviços básicos - saneamento, luz, água, e por aí vai. Cadê os serviços?
CABRAL REELEGEU-SE surfando na própria coragem de enfrentar o tráfico. Em seguida, deu-se por satisfeito.
O tráfico intuiu que chegara a hora de contra-atacar.
E o fez. O contra-ataque está só começando. Lembra a cena dos traficantes fugindo em massa do Complexo do Alemão? Foi exibida à farta pelas emissoras de televisão. Pois bem: os traficantes estão de volta, subornando e matando policiais.
QUE DELÍCIA para os que pretendem derrotar Pezão, não é? "Vou manter e reforçar as UPPs", dirá Pezão. Ouvirá de volta: "Já ouvimos a promessa antes. E ela não foi cumprida. Faça outra". Pobre Pezão... Com um cabo eleitoral do porte de Cabral... Ou do porte de Paes...
O PREFEITO da Copa do Mundo e das Olimpíadas 2016 gosta de viver perigosamente. Não foge de confrontos.
Em certos momentos isso pode ser bom para ele. Mas também pode ser mau. No momento está sendo mau. O aumento do preço das passagens de ônibus foi o estopim das passeatas de junho do ano passado.
PAES CANCELOU o aumento. Restabeleceu-o agora. A cidade está repleta de obras. Não se discute a necessidade delas. O acúmulo de obras, porém, atrapalha o tráfego. Os táxis se recusam a frequentar pedaços importantes da cidade. Os ônibus sofrem por ser obrigados a frequentar. Fez tórrido calor? A culpa é de Paes.
Tem chovido? A culpa é dele. A cidade fede? Debite-se na conta do prefeito.
CALOR E CHUVA nada têm a ver com o prefeito. A greve dos garis teve. Quer dizer: a falta de um plano de contingência para fazer face à greve. O prefeito chamou a greve de motim. Depois concedeu o aumento pedido pelos amotinados. E aí? Aí...
Coitado de Pezão!
FH quer debater com Lula Por aí, Mãe Dináh é uma vidente conhecida pelo acerto de suas profecias. Em Brasília, Mãe Dináh é o apelido de um ex-senador nordestino que tem fama de enxergar longe. E de ser um bom analista político. Merecida fama. Esquerda e direita o procuram. Recentemente, a Mãe Dináh de Brasília recebeu um telefonema de Fernando Henrique.
Dessa vez, o ex-presidente nada lhe perguntou, apenas disse. O quê? Que pensa em desafiar Lula para um debate. Sobre o que Lula quiser. Onde Lula quiser. Mãe Dináh limitou-se a prever que Lula recusará o convite.
Cabral parece acuado pelo tráfico de drogas, que retoma o controle de áreas tidas como pacificadas. Paes atravessa seu pior verão.
Um verão devastador para a imagem dele de prefeito bem-sucedido.
ARRISCA-SE A SER amaldiçoado quem criticar o projeto da Secretaria de Segurança Pública do Rio de instalar polícias comunitárias em favelas sob o domínio do tráfico de drogas. Compreensível. Jamais o Estado ousara combater o tráfico. Até que Cabral juntou-se ao delegado José Mariano Beltrame, atual secretário de Segurança. E o Estado ousou.
AO PROJETO deu-se o nome de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). E ele foi um sucesso. Mas pode deixar de ser. E tudo porque Cabral não fez o dever de casa prescrito por Beltrame. Instalar UPPs em favelas seria o primeiro passo para desalojar dali os traficantes.
O segundo seria dotar as favelas de serviços básicos - saneamento, luz, água, e por aí vai. Cadê os serviços?
CABRAL REELEGEU-SE surfando na própria coragem de enfrentar o tráfico. Em seguida, deu-se por satisfeito.
O tráfico intuiu que chegara a hora de contra-atacar.
E o fez. O contra-ataque está só começando. Lembra a cena dos traficantes fugindo em massa do Complexo do Alemão? Foi exibida à farta pelas emissoras de televisão. Pois bem: os traficantes estão de volta, subornando e matando policiais.
QUE DELÍCIA para os que pretendem derrotar Pezão, não é? "Vou manter e reforçar as UPPs", dirá Pezão. Ouvirá de volta: "Já ouvimos a promessa antes. E ela não foi cumprida. Faça outra". Pobre Pezão... Com um cabo eleitoral do porte de Cabral... Ou do porte de Paes...
O PREFEITO da Copa do Mundo e das Olimpíadas 2016 gosta de viver perigosamente. Não foge de confrontos.
Em certos momentos isso pode ser bom para ele. Mas também pode ser mau. No momento está sendo mau. O aumento do preço das passagens de ônibus foi o estopim das passeatas de junho do ano passado.
PAES CANCELOU o aumento. Restabeleceu-o agora. A cidade está repleta de obras. Não se discute a necessidade delas. O acúmulo de obras, porém, atrapalha o tráfego. Os táxis se recusam a frequentar pedaços importantes da cidade. Os ônibus sofrem por ser obrigados a frequentar. Fez tórrido calor? A culpa é de Paes.
Tem chovido? A culpa é dele. A cidade fede? Debite-se na conta do prefeito.
CALOR E CHUVA nada têm a ver com o prefeito. A greve dos garis teve. Quer dizer: a falta de um plano de contingência para fazer face à greve. O prefeito chamou a greve de motim. Depois concedeu o aumento pedido pelos amotinados. E aí? Aí...
Coitado de Pezão!
FH quer debater com Lula Por aí, Mãe Dináh é uma vidente conhecida pelo acerto de suas profecias. Em Brasília, Mãe Dináh é o apelido de um ex-senador nordestino que tem fama de enxergar longe. E de ser um bom analista político. Merecida fama. Esquerda e direita o procuram. Recentemente, a Mãe Dináh de Brasília recebeu um telefonema de Fernando Henrique.
Dessa vez, o ex-presidente nada lhe perguntou, apenas disse. O quê? Que pensa em desafiar Lula para um debate. Sobre o que Lula quiser. Onde Lula quiser. Mãe Dináh limitou-se a prever que Lula recusará o convite.
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