Entrevista:O Estado inteligente

segunda-feira, março 10, 2014

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO


PMDB PODE PERDER COMANDO DO SENADO FEDERAL

À frente do Senado durante grande parte do período pós-ditadura, o PMDB corre o risco de perder para o PT o comando da Casa, a partir de fevereiro de 2015, quando o senador Renan Calheiros (AL) tentará a reeleição. Indica o presidente o partido de maior bancada, por isso o projeto central do ex-presidente Lula para o PT é eleger grande número de parlamentares em outubro e arrebatar o comando do Senado.


VIRANDO O JOGO

A diferença entre a bancada do PT e do PMDB é de cinco senadores, margem a qual petistas enxergam como "oportunidade" de virar o jogo.


BYE, BYE

Dos atuais 20 senadores do PMDB, 6 estão em fim de mandato e 4 disputarão governos estaduais. É quase certo que perca a hegemonia.


PRÉ-CANDIDATOS

No PMDB, aspiram governar estados os senadores Eduardo Braga (AM), Eunicio Oliveira (CE), Requião (PR) e Romero Jucá (RR).


EM CAMPANHA

No PT, são candidatos ao governo os senadores Delcídio Amaral (MS), Gleisi Hoffmann (PR), Wellington Dias (PI) e Lindbergh Farias (RJ).


'CARRAPATO' USA PLANTÃO DE CARNAVAL CONTRA RIVAL

A serviço de Antônio Oliveira Santos, que há 33 anos se agarra como carrapato à presidência da Confederação Nacional do Comércio (CNC), advogados escolheram a madrugada da sexta-feira de Carnaval para tentar revogar liminar obtida pelo Senac-RJ em expediente normal na Justiça do Rio. Deram entrada às 23h57 em recurso ao desembargador André Ribeiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Deu certo.


SÓ URGÊNCIAS

Só casos urgentes (prisão em flagrante etc) podem ser levados ao plantão fora do expediente, segundo o Conselho Nacional de Justiça.


BLOQUEIO

Assim, em pleno feriado, a CNC conseguiu bloquear contas do Senac-RJ, impedindo pagamentos a funcionários, fornecedores, credores etc.


ASFIXIA ELEITORAL

A estratégia de Antonio Santos é asfixiar o Senac-RJ e fragilizar o opositor Orlando Diniz, que disputará com ele a presidência da CNC.


O LIXO DA HISTÓRIA

Ruidoso o silêncio do governador Sérgio Cabral (PMDB), na crise da greve dos garis enfrentada pelo seu correligionário Eduardo Paes, prefeito do Rio. Preferiu recolher-se sob a tampa de uma caçamba.


ÁGUAS DE MARÇO

É quase consenso no governo de que será inevitável racionamento de energia igual ao governo FHC, em 2001, e mesmo assim se São Pedro colaborar. A grande dúvida é se começará antes ou depois da Copa.


TETO BAIXO

Mesmo com a recusa de Bernardinho para disputar o governo do Rio, o PSDB ainda não aposta no candidato do DEM, César Maia, que tem uns dez pontos nas pesquisas, mas pouca perspectiva de crescimento.


AGORA VAI?

Já que o Distrito Federal garante não dar regalias aos mensaleiros, é esperado que a Justiça finalmente ouça o ex-ministro José Dirceu, na terça-feira (11). Da última vez, a audiência foi adiada sem justificativa.


MISE-EN-SCÈNE

Apesar de despontar à frente nas pesquisas, a candidatura do ministro Marcelo Crivella (PRB) ao governo do Rio não é levada a sério por siglas de oposição. A aposta é que ele valoriza o passe para negociar.


FOCO DE CAMPANHA

O senador Aécio Neves (MG) planeja se dedicar a percorrer São Paulo, território eleitoral do desafeto José Serra, antes da convenção nacional do PSDB que deverá lançar sua candidatura à Presidência.


O SEGREDO DE MICHELLE

A piada política da hora, em Brasília, pergunta se a presidenta Dilma vai ao Chile, nesta terça-feira, para perguntar a Michelle Bachelet qual o segredo da sua aprovação de 80% nas pesquisas.


PERDENDO O GÁS

No jogo de bazófia do (ainda) presidente venezuelano Nicolás Maduro, só ele tem a perder desafiando os EUA, que logo poderão dispensar o petróleo bolivariano com a alta tecnologia de extração do gás de xisto.


PERGUNTA NA ESQUINA

Joga-se muito lixo nas ruas do Rio porque tem garis ou será o contrário?


PODER SEM PUDOR

FLAGRANTE NO SÁBADO

Antônio Carlos Magalhães fazia campanha para presidir o Senado, em dezembro de 1996, quando telefonou a Esperidião Amin num sábado (21), aniversário do catarinense. A ligação caiu no Banco do Estado de Santa Catarina, cujo número era idêntico ao do escritório do célebre careca. ACM achou estranho funcionários públicos trabalhando num sábado, por isso não perdeu a chance da ironia, antes de desligar:

- Mas o que vocês estão fazendo aí, hoje? Coisa boa é que não deve ser!


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