Lauro Jardim
ljardim@abril.com.br
| Julgamento a perder de vista
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| Lailson Santos |
| E a crise? Klein: ele só teme o desemprego |
• Economia
Expansão na crise
As Casas Bahia resolveram pisar no acelerador. Três exemplos: dentro de quatro meses, a empresa vai colocar no ar seu portal de vendas na internet. Até 2010, reformará as 75 lojas instaladas em shopping centers, direcionando-as para os clientes de maior poder aquisitivo. As Casas Bahia decidiram também entrar no Nordeste: em 2009, erguerão um centro de distribuição na Bahia e abrirão trinta lojas em Salvador. Como assim? E a crise? Michael Klein diz que só teme o desemprego. Se as demissões não forem muitas, Klein acha que seus negócios não serão afetados.
• Partidos
Vai ter de ficar
Aliados de Aécio Neves, não se sabe se com seu aval, sondaram informalmente ministros do Supremo para saber se, pela lei de fidelidade partidária em vigor, o governador perderia o mandato se trocasse de partido. A resposta, unânime, foi "sim".
• Governo
Tudo, menos Tarso
Aviso aos navegantes: fale de qualquer nome diante de José Sarney. Menos um: Tarso Genro. Em particular, Sarney tem soltado os cachorros em cima de Tarso. Culpa-o pelas agruras que o seu filho Fernando vem passando por causa de investigações da Polícia Federal.
Afasta de mim esse imposto
Sabe a CSS, aquela nova versão da CPMF alardeada pelo governo como
a salvação da saúde? O texto-base da medida foi aprovado na Câmara no primeiro semestre e ficou faltando apenas a votação de um último destaque para ir para o Senado. Mas pelo visto a CSS permanecerá adormecida eternamente em uma gaveta. É o que se percebe ao perguntar sobre a CSS para qualquer líder da base governista: ninguém quer nem ouvir falar no assunto.
Prato cheio
Faltam menos de dois meses para acabar o mandato do diretor-geral da
Aneel, Jerson Kelman. O governo não diz se o reconduzirá. Kelman já manifestou aos mais próximos sua vontade de sair. Ele se colocou à disposição do Senado para fazer uma "sabatina de saída", em que prestará contas dos seus quatro anos de mandato, em 9 de dezembro. Num momento de nervosa negociação em torno das presidências da Câmara e do Senado, o comando de uma agência reguladora é um prato cheio como moeda de troca.
• Bancos
Negócio bilionário
Os últimos detalhes da compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, incluindo o valor de venda, serão definidos diretamente entre Lula e José Serra nos próximos dias. Até sexta-feira, no entanto, o preço final do negócio variava entre 7 bilhões e 8 bilhões de reais.
• Aviação
Com milhas
A Azul, que começa a voar em dezembro, bateu o martelo: terá um programa de milhagem próprio desde o início de suas operações.
• Futebol
Lista (quase) tríplice
Que a cabeça de Dunga está a prêmio, todos sabem – e o jogo de quarta-feira contra Portugal pode ser o último em que ele dirige a seleção. Para o seu lugar, Ricardo Teixeira pode tirar um destes três nomes da cartola: Vanderlei Luxemburgo, Muricy Ramalho e Paulo Autuori. Neste momento, Muricy é o franco favorito, assim como meses atrás era Luxemburgo. Evidentemente, se o São Paulo de Muricy levar o Brasileirão, sua cotação subirá ainda mais. O quarto nome paira bem alto sobre o trio. É Felipão. Se quisesse – e não quer –, o técnico do Chelsea ficaria com o posto.
Antonio Callani/AP |
| Em família Adriano: exame de DNA |
• Gente
Fim da dúvida
Um exame de DNA comprovou na semana passada que Adriano, do Inter de Milão, é pai de uma menina de
3 meses. A mãe é sua ex-namorada Danielle Oliveira, com quem o craque já tem um filho. Em julho, durante audiência numa vara de família do Rio, Danielle garantiu que estava grávida do jogador. Ele disse que não tinha certeza de nada.
Com Paulo Celso Pereira
