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| Einstein: mostra ilumina a vida e as idéias do maior cientista do século XX |
EXPOSIÇÃO
EINSTEIN (em cartaz a partir desta quarta-feira, em São Paulo)
• Maior cientista do século XX, Albert Einstein (1879-1955) mudou a percepção do homem sobre a natureza da matéria, do tempo e do espaço. Nesta mostra, que ocupará o edifício do Prodam, no Parque do Ibirapuera, a vida e as idéias do criador da teoria da relatividade estarão em foco. Parceria do Museu de História Natural de Nova York com o brasileiro Instituto Sangari, ela apresenta objetos pessoais, cartas e manuscritos de Einstein. Por meio de vídeos e painéis interativos, explicam-se suas principais descobertas e o modo como elas mudaram o mundo. Uma seção é devotada ainda à viagem do físico ao Brasil e outros países sul-americanos nos anos 20.
LIVROS
JÓ, de Joseph Roth (tradução de Laura Barreto; Companhia das Letras; 200 páginas; 44 reais)
• Publicado em 1930, este romance é uma bela modernização do drama de Jó, personagem do Antigo Testamento que, mesmo sem nunca ter ofendido a Deus, sofre toda sorte de castigo para que sua fé seja posta à prova. O Jó do austríaco Joseph Roth (1894-1939) é Mendel Singer, judeu que vive em uma aldeia russa no início do século XX. Sua vida é perturbada pelo nascimento do quarto filho, de saúde frágil. No lugar dos castigos autorizados por Deus e infligidos por satã na narrativa original, é a mão pesada da história que cai sobre Mendel. A certa altura, ele se defronta com a terrível necessidade de migrar para a América e deixar o filho doente para trás. Leia trecho.
Divulgação |  O americano Pollan: não coma nada que sua bisavó não comeria |
EM DEFESA DA COMIDA – UM MANIFESTO, de Michael Pollan (tradução de Adalgisa Campos da Silva; Intrínseca; 275 páginas; 39,90 reais)
• No livro O Dilema do Onívoro, Pollan, professor de jornalismo da Universidade Berkeley, fez uma investigação crítica da produção industrial dos alimentos nos Estados Unidos. Em Defesa da Comida é sua proposta alternativa. Mas não sugere nenhuma dieta milagrosa nem prega o fundamentalismo "natureba". Com uma veia nostálgica, defende apenas a volta aos dias em que se apreciava uma comida menos processada. Alguns de seus conselhos mais sensatos: não coma nada que sua bisavó não reconheceria como comida, beba vinho no jantar – e, sobretudo, coma com prazer. Leia trecho.
DISCOS
Divulgação |  Beck: barulhinho que anima qualquer (boa) pista de dança |
MODERN GUILT, Beck (Arsenal)
• O cantor e compositor americano Beck Hansen possui duas encarnações musicais marcantes. Uma é a do artista folk hábil na criação de melodias acústicas. A outra é a do guru moderninho, que mistura música eletrônica e letras que beiram o nonsense. Modern Guilt é uma reunião dessas duas personalidades. Beck juntou forças com o DJ e produtor Danger Mouse, que tem no currículo o Grey Album– que misturou canções de um disco dos Beatles com as do rapper Jay-Z – e uma colaboração no último trabalho do grupo Gorillaz. Por mais que o novo CD traga experimentos e barulhinhos, há canções com potencial para tocar em qualquer emissora de rádio dedicada à boa música. É o caso de Gamma Ray, que lembra as bandas psicodélicas dos anos 60, e do blues Soul of a Man.
Stephen Lovekin/Wire/Getty Images |  |
| Brian Wilson: belas canções após cinco anos | |
THAT LUCKY OLD SUN, Brian Wilson (EMI)
• Um dos maiores nomes da música pop em todos os tempos, o cantor e compositor Brian Wilson está em busca do tempo perdido. Wilson, de 66 anos, liderou os Beach Boys, grupo que competiu com os Beatles em popularidade e criatividade. Mas desde 1967, quando sofreu um esgotamento nervoso por causa do excesso de drogas, tem alternado discos de carreira com passagens por asilos. That Lucky Old Sun é o primeiro álbum de material inédito de Wilson em cinco anos. Mas a espera valeu. As catorze faixas evocam a Califórnia dos anos 60, com músicas que falam de garotas e dias ensolarados. Good Kind of Love eOxygen to the Brain estão entre as melhores de sua carreira.
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