Entrevista:O Estado inteligente

sexta-feira, março 25, 2005

Folha de S.Paulo - Nelson Motta: As bem-dotadas - 25/03/2005

RIO DE JANEIRO - O coitado do reitor de Harvard está na marca do pênalti para perder a sua riquíssima boquinha porque teve a infeliz idéia de anunciar os resultados de um estudo que sugeria que as mulheres seriam um pouquinho menos dotadas que os homens para a matemática. As feministas americanas subiram nas tamancas, nas botas e nos sapatões: machista! preconceituoso! porco!
Não há nada mais parecido com a caricatura de um velho machista do que uma feminista americana furiosa. Na ânsia de descontar o tempo perdido de séculos de opressão, as mulheres de negócios, as executivas, as altas funcionárias americanas se tornaram ainda mais autoritárias, competitivas e gananciosas do que os seus colegas.
Aprenderam competindo com eles por melhores salários e mais poder. Na política também são mais duras e implacáveis, imitam e superam as características de seus ex-opressores na ânsia de poder e dinheiro. Veja essas republicanas que estão no governo, Condoleezza, Karen Hughes, todas as "Bushettes", estão à altura do chefe em arrogância e autoritarismo.
Bem, pelo menos elas são duronas, e não como certas feministas "mulherzinhas" do Brasil, que sempre desqualificam como "machismo" e "preconceito" tudo o que lhes supera os argumentos, contraria as vontades e ameaça os empregos.
É possível que as mulheres sejam minimamente menos dotadas para a matemática, mas talvez sejam mais aptas que os homens para outras ciências, técnicas e artes. Eu, por exemplo, confio muito mais em mulheres na administração pública, em finanças, em investimentos, na produção de eventos e filmes, em odontologia, em vários campos da medicina e da advocacia... e até acredito que sejam menos corruptas do que os homens na politica. Pelo menos até agora, quando elas estão começando a chegar ao "pudê" e ainda lhes faltam a experiência e a cara-de-pau dos colegas machos...

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