Ontem, enquanto Lula dava lições de economia ao mundo e censurava George W. Bush por ter falado pouco sobre a economia na ONU — o governo mundial já foi criado, e seu primeiro líder é o Apedeuta —, o braço armado de Hugo Chávez no Equador, Rafael Correa, expropriava os bens da Odebrecht no país, mandava o Exército ocupar canteiros de obras tocados pela empresa e impedia a saída do país de dois de seus funcionários, que tiveram de se refugiar na embaixada do Brasil para não ser presos. Corrêa fez isso tudo ao arrepio das leis do próprio país. Fez por que quis. Alega, vejam abaixo, que a Odebrecht é responsável pela falha numa obra e teria se negado a pagar uma multa.
No caso dos terroristas colombianos que ele acoitava, tivemos notícias muito precisas sobre a sua retidão moral. E lembrem-se que o filoterrorista contou com apoio integral do Itamarati, nessa fase de vergonha a que o submete o chanceler Celso Amorim. Agora, só para exercitar o raciocínio, digamos que o bufão tenha razão nas suas reclamações: é assim que se faz? Ele nem mesmo precisou de uma lei para impedir os brasileiros de deixar o país. Escrevi certa feita que, em matéria de humilhação, o Brasil só aceita ser enxovalhado por países irrelevantes. Eis aí.
Vi Amorim ontem na televisão... Deus do céu! Comecei a desenvolver uma relação estranha com o homem: sempre que ele fala, tenho uma sensação vizinha da vergonha. É como se sentisse por ele o que ele já não consegue mais sentir por si mesmo. O que ele disse sobre a ação de Correa? Leiam: “O efeito prático do decreto foi impedir que estes dois diretores saiam, além do aspecto de ter presença militar, mas não são propriedades da Odebrecht, então eu acho que a questão ainda será discutida nos próximos dias e nós esperamos que possa ser resolvida. Houve, digamos, ações preventivas da parte do governo do Equador, mas não houve, por exemplo, um confisco”.
Ah, não. Não espero que um chanceler saia chutando a canela de um chefe de estado ou declarando guerra. Mas um mínimo de inconformismo, em situações como essa, é uma obrigação moral. Nada! A preocupação de Amorim era uma só: demonstrar que Correa não tinha feito nada demais.
O Brasil se tornou o principal fiador dos regimes autoritários de Rafael Correa, Hugo Chávez (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia). No caso, então, do país vizinho, a coisa é ainda pior: sob o pretexto de combater supostos golpistas, Lula emprestou seu integral apoio à sanha — esta, sim, golpista — do índio fajuto, que decidiu impor uma Constituição aprovada contra as regras que a criaram e sob a pressão de seus milicianos.
No caso dos terroristas colombianos que ele acoitava, tivemos notícias muito precisas sobre a sua retidão moral. E lembrem-se que o filoterrorista contou com apoio integral do Itamarati, nessa fase de vergonha a que o submete o chanceler Celso Amorim. Agora, só para exercitar o raciocínio, digamos que o bufão tenha razão nas suas reclamações: é assim que se faz? Ele nem mesmo precisou de uma lei para impedir os brasileiros de deixar o país. Escrevi certa feita que, em matéria de humilhação, o Brasil só aceita ser enxovalhado por países irrelevantes. Eis aí.
Vi Amorim ontem na televisão... Deus do céu! Comecei a desenvolver uma relação estranha com o homem: sempre que ele fala, tenho uma sensação vizinha da vergonha. É como se sentisse por ele o que ele já não consegue mais sentir por si mesmo. O que ele disse sobre a ação de Correa? Leiam: “O efeito prático do decreto foi impedir que estes dois diretores saiam, além do aspecto de ter presença militar, mas não são propriedades da Odebrecht, então eu acho que a questão ainda será discutida nos próximos dias e nós esperamos que possa ser resolvida. Houve, digamos, ações preventivas da parte do governo do Equador, mas não houve, por exemplo, um confisco”.
Ah, não. Não espero que um chanceler saia chutando a canela de um chefe de estado ou declarando guerra. Mas um mínimo de inconformismo, em situações como essa, é uma obrigação moral. Nada! A preocupação de Amorim era uma só: demonstrar que Correa não tinha feito nada demais.
O Brasil se tornou o principal fiador dos regimes autoritários de Rafael Correa, Hugo Chávez (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia). No caso, então, do país vizinho, a coisa é ainda pior: sob o pretexto de combater supostos golpistas, Lula emprestou seu integral apoio à sanha — esta, sim, golpista — do índio fajuto, que decidiu impor uma Constituição aprovada contra as regras que a criaram e sob a pressão de seus milicianos.