Entrevista:O Estado inteligente

sábado, setembro 05, 2009

RADAR

Radar


Lauro Jardim
ljardim@abril.com.br

O favorito e o lanterna dos paulistas para o Senado

Eduardo Knapp/Folha Imagem
Alan Marques/ Folha Imagem
Nome forte
Alckmin: na dianteira para o Senado

Nome fraco
Protógenes: muito barulho, pouco voto


Ficou pronta na segunda-feira passada uma pesquisa do Vox Populi sobre as intenções de voto para o Senado em São Paulo. Perguntou-se a 1 500 paulistas o seguinte: "Para qual desses candidatos você daria o seu primeiro voto? E o segundo? (Dois senadores serão eleitos.) Computadas as respostas, fica-se sabendo que Geraldo Alckmin teria uma eleição tranquila (e se for candidato, pois a meta de Alckmin é voltar ao governo). Alcançaria 39% dos votos como primeira opção e 24% como segunda. Em seguida, iriam Aloizio Mercadante (20% e 17%), Romeu Tuma (12% e 27%), Orestes Quércia (8% e 18%). Na lanterna ficouProtógenes Queiroz, que seria a primeira opção para apenas 1% dos eleitores e a segunda para 3%.


BRASIL

O fim da marolinha
Mais um indicador de que a crise acabou por aqui: os índices de desigualdade e renda voltaram aos mesmos níveis pré-crise – e que eram os melhores da história. Segundo um estudo coordenado pelo economista Marcelo Neri, da FGV-RJ, que será lançado na quarta-feira, a desigualdade de renda passou por forte deterioração em janeiro, quando 30% das melhoras dos últimos anos se perderam. Mas já retornou ao mesmo patamar de julho de 2008. A classe C, que reúne 53% da população, continuou sorrindo até na crise: entre julho de 2008 e julho de 2009, sua renda cresceu 2,5%. As classes A e B estão somente 0,5% abaixo dos níveis de um ano atrás.

Governo

O poder abomina o vácuo
Franklin Martins virou uma espécie de ministro adjunto de coordenação política do governo.

Eleições 2010

Andre Dusek/ AE

Palocci? Quem é?
O PT tem pesquisa mostrando que o conhecimento do paulista em relação a Antonio Palocci é surpreendentemente baixo para quem ocupou por mais de dois anos o posto de ministro da Fazenda e de lá saiu em meio a um barulhento escândalo. Aos números: apenas cerca de 25% dos paulistas sabem quem é ele. Ou seja, somente um quarto dos eleitores é capaz de dizer que cargo Palocci ocupou e de ter uma opinião sobre ele. O governo paulista é o seu objeto de desejo.

É a Dilma
Dilma Rousseff é a candidata, e ponto final. Lula nem em particular admite um plano B – ou "plano P", de Antonio Palocci. José Dirceu é outro que repete o mantra em todas as conversas que tem tido. A insistência dos dois dá a medida da incerteza que ainda paira..

Amigas de infância
A propósito de Dilma, não há uma temporada de dois dias que ela passe em São Paulo sem que Marta Suplicy a convide para almoçarem ou jantarem juntas em sua casa.

Ação pró-Roriz
O presidente do PMDB, Iris de Araújo, está convocando uma reunião extraordinária da executiva nacional para quinta-feira, com apenas um assunto em pauta: a intervenção no diretório do PMDB do Distrito Federal com o objetivo de jogar o partido no colo de Joaquim Roriz. Isso abriria caminho para que Roriz se candidatasse ao governo em 2010.

Pré-sal

Mágoa salgada
Em particular, os governadores Sérgio Cabral (RJ) e Paulo Hartung (ES) reclamaram do que julgaram falta de consideração de Dilma Rousseff durante a redação do marco regulatório do pré-sal. A dupla não recebeu um telefonema sequer da presidenciável no período.

Economia

Confusão imobiliária
Está destinada a virar uma grande encrenca judicial a criação da Agre, que já veio ao mundo como a maior empresa do setor imobiliário do Brasil, a partir da fusão das operações da Abyara, Klabin Segall e Agra. A nova companhia foi anunciada na semana passada, mas a Cyrela, uma das controladoras da Agra, não autorizou a operação, feita à sua revelia, segundo diz. E agora estuda as alternativas para barrar a nova empresa.

Um ano em seis meses
Para enfrentar a crise, a Inbev (dona da AmBev) recorreu ao calendário: dividiu 2009 em dois e criou metas para cada semestre como se fosse para um ano inteiro. O resultado é que o primeiro semestre fechou com um excelente desempenho – e a distribuição de lucros é talvez a mais generosa já feita pela cervejaria.

Imprensa

Fim de linha
Nelson Tanure tem procurado políticos e empresários para tentar passar adiante o Jornal do Brasil. A todos tem dito que, se não arranjar alguém que o compre, fechará em dezembro o jornal, que circula desde 1891.

Segurança

Banco blindado
O andar onde trabalham Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, na sede do Itaú Unibanco, em São Paulo, acaba de ter suas janelas e fachada totalmente blindadas.

Futebol

Martin Meissner/AP
O 9 da número 1
O atacante Luis Fabiano foi o brasileiro escolhido para estrelar a nova campanha mundial da Nike. Ele assume pela primeira vez o posto que estava sendo ocupado por Alexandre Pato e que já foi cativo de Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Adriano. Cristiano Ronaldo e o inglês Wayne Rooney, do Manchester, foram os outros jogadores escolhidos para a campanha, que chega às ruas em outubro. O slogan de Luis Fabiano já está definido: "Ser o número 9 da número 1 na África do Sul. Estou ralando para isso".
A estrela sobe
Luis Fabiano: com a bola toda na seleção e no mundo da propaganda


Com Paulo Celso Pereira

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