Entrevista:O Estado inteligente

domingo, março 22, 2009

A caminho da merda por Adriana Vandoni


Conforme prometido, o bufão Chávez anunciou ontem o pacote econômico, opa, ele rejeita o nome “pacote”, por entender que “pacote” é muito neoliberal. Ele apresentou um “conjunto de medidas” para enfrentar a “crise capitalista” hahahaha que ainda NÃO afetou seu país. "Na Venezuela, ninguém sentiu uma mínima brisa ou impacto direto dessa crise global que já leva mais de um ano".

Acontece que charlatão nadava de braçada na marola do petróleo, que financiava seu devaneio revolucionário. De certo pensou que o preço do barril era imexível. No entanto, o preço que em julho chegou a ser cotado em US$ 137, na semana passada, depois de leve recuperação, atingiu uma média de US$ 45.

Veja algumas medidas:

Restrições à importação de bens de luxo; aumento de 9% para 12% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA); enxugamento de órgãos do Estado que inclui a redução de gastos em publicidade - principalmente nos jornais opositores. Segundo ele: "Às vezes vejo páginas e páginas de publicidade (estatal) nos jornais da burguesia", disse. "Estamos alimentando o inimigo." hahahahaha

Elevação de 20% no salário mínimo, dos 799 bolívares atuais, para 959 (R$ 1.000) até setembro, e redução na remuneração de altos funcionários do governo. Chávez pediu uma “investigação” para saber os salários dos Magistrados e dos agentes do Conselho Nacional Eleitoral.

Ao anunciar as “medidas”, o bufão mandou recado a Obama: "Cuidado Obama", alertou sobre uma possível "revolução social" nos Estados Unidos. "Se precisar de uma assessoria, corre para o socialismo. Veja a cor da sua pele, para que vai ajudar os ricos? O império?".

"A crise capitalista não vai derrubar a revolução bolivariana, a crise do sistema capitalista vai mais fortalecer essa revolução". Nos dez anos de "políticas socialistas" de Chávez, houve queda de 23% nos empregos na indústria venezuelana, de 36% no número de indústrias e de 77% nos investimentos externos. O país passa por desabastecimento, falta comida na Venezuela.

Arquivo do blog