Entrevista:O Estado inteligente

sábado, março 28, 2009

VEJA Recomenda


CINEMA

Divulgação
Monstros vs Alienígenas: a farra é assistir
ao desenho em 3D

MONSTROS VS ALIENÍGENAS (Monsters vs. Aliens, Estados Unidos, 2009. Estreia nesta sexta-feira no país)

• Bem na hora de seu casamento, a doce Susan é atingida por um meteorito – e, em questão de minutos, já está da altura de um prédio. O noivo se apavora, os pais não sabem o que fazer e o Exército leva a moça, rebatizada Ginórmica, para uma instalação secreta onde vivem uma massa de gelatina que não tem cérebro e não sente a menor falta dele, um cientista maluco que virou barata, um homem-peixe e um bichinho comedor de insetos que se agigantou até fazer Ginórmica parecer pequena. O destino de Susan e seus amigos é nunca mais sair de sua prisão militar. Quando, porém, a Terra é ameaçada por um invasor alienígena, eles são recrutados como armas especiais, com resultados um bocado irregulares: todos são da maior paz e não têm ideia de como enfrentar um extraterrestre megalomaníaco. Cheio de divertidas referências à ficção científica paranoica dos anos 50 e 60, o desenho está disponível na versão convencional, em 35 milímetros. Mas a farra é mesmo vê-lo nas salas que dispõem do sistema 3D, cada vez mais numerosas no país.

DVD

Divulgação
O italiano Meu Irmão É Filho Único: uma história transbordante de energia

MEU IRMÃO É FILHO ÚNICO (Mio Fratello è Figlio Unico, Itália, 2008. PlayArte)

• Dois irmãos – Manrico e o irascível caçula Accio – de família operária crescem numa cidadezinha italiana, nos anos 60 e 70, unidos tanto pelo amor profundo quanto pelo calor com que discordam um do outro: Accio, completamente perdido ao largar o seminário católico, se filia ao Partido Fascista, enquanto Manrico é de esquerda; o mais velho é um apoio para os pais, enquanto o mais novo assusta a todos com suas explosões. Contra o cenário das grandes transformações sociais e políticas do período, o diretor Daniele Luchetti desenha uma história original e transbordante de energia sobre dois rapazes que são polos opostos de um mesmo mundo, mas nunca deixam de convergir no seu íntimo.

DISCO



Madeleine: a ótima cantora se descobre também uma compositora de talento

BARE BONES, Madeleine Peyroux (Universal)

• Madeleine Peyroux é uma cantora de voz pequena e com um timbre que lembra muito o de Billie Holiday. Em seus três primeiros discos, ela recriava, de maneira tímida, sucessos de compositores do porte de Joni Mitchell e Tom Waits. Em seu novo CD, Madeleine finalmente cedeu aos apelos do produtor, Larry Klein (o mesmo do último CD do pianista Herbie Hancock), e se lançou como compositora. As onze faixas apontam um futuro promissor. Madeleine se alterna em temas como amor e solidão, apoiada por uma banda de formação franciscana – baixo, bateria, guitarra acústica, teclado, um violino aqui, um mandolim acolá. É mais que suficiente para ressaltar sua interpretação em canções como River of Tears, sobre uma separação, e Love and Treachery, no estilo discursivo do poeta canadense Leonard Cohen.

LIVROS

Ulf Andersen/Getty Images


Aleksandar Hemon:
de Sarajevo para os Estados Unidos, um choque cultural e linguístico

AS FANTASIAS DE PRONEK, de Aleksandar Hemon (tradução de Roberto Grey; Rocco; 231 páginas; 32,50 reais)

• Numa passagem de As Fantasias de Pronek, o jovem Jozef Pronek – que trocou a Sarajevo natal pelos Estados Unidos em razão da Guerra da Bósnia, em 1992 – irrita-se com a mania de uma namorada de corrigir suas frases macarrônicas em inglês. Trata-se de uma ironia autobiográfica: o escritor Aleksandar Hemon mudou-se para os Estados Unidos nas mesmas circunstâncias e passou maus bocados por não falar a língua. Mas isso é passado: o domínio do idioma exibido em seu primeiro livro, o volume de contos E o Bruno?, suscitou até comparações com outros emigrados do Leste Europeu que produziram grandes obras em inglês, como o russo Vladimir Nabokov. O protagonista de As Fantasias de Pronek, que já aparecia no livro anterior, faz uma narrativa algo delirante de sua vida, entre reminiscências da infância na Bósnia e choques culturais no novo país. Leia trecho.

AS FORÇAS ESTRANHAS E CONTOS FATAIS, de Leopoldo Lugones (tradução de André de Oliveira Lima e Maria Paula Gurgel Ribeiro; Globo; 305 páginas; 35 reais)

• Leopoldo Lugones (1874-1938) foi um nome central do modernismo argentino. Poeta e ficcionista, além de agitador político e cultural, era tido como um mestre por gente como o conterrâneo Jorge Luis Borges. Sua literatura alia o preciosismo verbal a um universo temático não raro extravagante, que vai da arqueologia ao ocultismo. Este lançamento reúne os dois livros de contos do autor. As Forças Estranhas é composto de histórias publicadas a partir de 1898. Ambientado na Antiguidade, Os Cavalos de Abdera trata de equinos que se voltam contra as pessoas após ganhar emoções humanas, enquanto A Força Ômega é uma curiosa ficção científica. Contos Fatais, de 1924, vai pela mesma trilha fantástica: O Vaso de Alabastro, por exemplo, fala da maldição de uma tumba egípcia. Leia trecho.

Cinemateca VEJA

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, nesta semana: Amadeus, a surpreendente biografia de Mozart dirigida por Milos Forman (leia a crítica)
Nos demais estados, nesta semana: Clube da Luta, a transgressiva história de homens que só se sentem vivos com a violência (leia a crítica)

Nos demais estados, nesta semana:
O dom de John Malkovich e Glenn Close para a traição em Ligações Perigosas.

Como comprar a Cinemateca VEJA

Em bancas, livrarias e redes de supermercados, a 13,90 reais o
exemplar avulso. Para assinar, ligue 3347-2180 (Grande São Paulo)
ou 0800-775-3180 (outras localidades), de segunda a sexta-feira,
das 8 às 22 horas. Pela internet, acesse www.assineabril.com





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B] há quantas semanas o livro aparece na lista
#] semanas não consecutivas

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