Entrevista:O Estado inteligente

sábado, setembro 12, 2009

VEJA Recomenda e Os mais vendidos


EXPOSIÇÃO


HENRI CARTIER-BRESSON: FOTÓGRAFO (a partir desta quinta-feira no Sesc Pinheiros,
em São Paulo)
Morto em 2004, aos 95 anos, o francês Henri Cartier-Bresson é referência inescapável da história da fotografia. A partir dos anos 30, o então estudante de pintura e filho de industrial construiu uma obra que elevaria a fotografia à condição de arte e definiria as bases daquilo que hoje se conhece como fotojornalismo (sobretudo com a fundação, em 1947, da agência Magnum, ao lado de nomes como Robert Capa). Esta retrospectiva reúne 133 imagens que sintetizam sua trajetória – na visão do próprio Cartier-Bresson, que as selecionou para um livro lançado originalmente em 1979 (e que está ganhando uma edição brasileira, em complemento à mostra). O curador Eder Chiodetto organizou o acervo em três seções principais. A primeira é devotada às cenas do cotidiano, que notabilizaram o fotógrafo pela habilidade em atingir aquilo a que se referia como "momento decisivo": a fração de segundo em que a lente de sua câmera Leica extraía de uma situação banal uma carga subjetiva extraordinária. No segundo bloco estão seus flagrantes de eventos históricos. Cartier-Bresson ficou encarcerado por três anos num campo de prisioneiros nazista durante a II Guerra Mundial (e saiu de lá na terceira tentativa de fuga) e registrou não só esse conflito, como ainda a chegada ao poder de Mao Tsé-tung na China e o fim da vida de Gandhi, na Índia. A última seção traz seus retratos de figuras célebres, como o pintor Henri Matisse e o escritor Truman Capote.

LIVROS


O MUNDO, de Juan José Millás (tradução de Marcelo Barbão; Planeta; 214 páginas; 44,90 reais)

O Mundo é uma espécie de autobiografia romanceada do jornalista e escritor Juan José Millás, um dos melhores autores da literatura espanhola contemporânea. Conta a infância de seu alter ego Juanjo em Valência e a mudança algo traumática para Madri, nos anos 50. A narrativa de Millás afasta-se, porém, de qualquer nostalgia barata. Mesmo na descrição dos eventos domésticos que envolvem sua família, há sempre um leve toque de delírio – ou até de pesadelo, no episódio final em que o garoto se instala sozinho no amplo e lúgubre dormitório de um seminário. O pai da família ganha algumas das páginas mais vívidas do livro. Ele é uma espécie de inventor improvisado, que fabrica e conserta equipamentos de medicina como bisturis elétricos e até equipamentos de eletrochoque. Sua comparação entre o efeito dos choques no cérebro dos loucos e o do vento em um campo de trigo, logo no início do livro, é um bom exemplo da ousadia com que Millás compõe suas imagens literárias. Trecho do livro.


CHURCHILL E O DISCURSO QUE MUDOU A HISTÓRIA, de john lukacs (tradução de Maria Luiza X. de A. Borges; Jorge Zahar; 120 páginas; 27 reais)

• "Nada tenho a oferecer senão sangue, trabalho, lágrimas e suor", disse Winston Churchill no seu discurso inaugural como primeiro-ministro britânico, em 1940. Na Europa continental, os exércitos nazistas avançavam em sua ofensiva contra a Holanda, a Bélgica e a França. A Inglaterra, que já havia declarado guerra à Alemanha em 1939, quando da invasão da Polônia, ficava isolada em sua resistência contra Hitler. Realista, despido de qualquer patriotada ufanista, o discurso não causou impacto imediato. Não houve transmissão radiofônica nem ovações ao final da fala. No entanto, tornou-se a peça retórica mais lembrada da II Guerra Mundial – uma síntese da coragem e da determinação britânicas. Um dos mais prolíficos historiadores da II Guerra – autor deO Duelo: Churchill x Hitler –, o americano (nascido na Hungria) John Lukacs apresenta, neste ensaio conciso, a história desse e de outros discursos brilhantes de Churchill.
Trecho do livro.

DVD

Divulgação

DVD
Ironias do Amor: comédia romântica perfeita para uma tarde chuvosa

IRONIAS DO AMOR (My Sassy Girl, Estados Unidos, 2008. Focus)

• Charlie (Jesse Bradford) e Jordan (Elisha Cuthbert) não têm absolutamente nada em comum. Nascido no interior do estado de Indiana, ele é um estudante certinho que tem o sonho de fazer carreira como executivo. Livre, leve e solta, a moça de família rica se joga nas baladas e mantém uma estreita amizade com os drinques. Mas o destino – sempre uma força poderosa nas comédias românticas – dá aquele conveniente empurrãozinho para que os dois se achem. Com uma levada pop, o diretor francês Yann Samuell registra, sob a luz amarelada do outono, uma adorável história de amor ambientada em Nova York. Também é pelo avesso que o romance dos protagonistas decola – eles deixam de lado os beijos, que surgem apenas na cena final, para trocar muitas farpas e vários tapas (estes, numa divertida sequência no metrô). Feita sob medida para uma tarde chuvosa, esta comédia romântica só escorrega no desfecho muito convencional.
Mas nem isso consegue apagar a boa impressão deixada por Bradford e Elisha, atores com química e sintonia.

Trailer


DISCO

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DISCO
Arnaldo Antunes: guitarras rascantes e letras ingênuas

Iê Iê Iê, Arnaldo Antunes (Rosa Celeste)

• Consagrada na música dos Beatles, a expressão "iê, iê, iê" já foi sinônimo de rock. Hoje, soa como coisa vetusta, dos tempos da jovem guarda. Iê Iê Iê, o disco, busca exatamente esse sabor meio anacrônico. Despido das afetações vanguardistas que às vezes entravam a música de Arnaldo Antunes, é um disco de rock básico e dançante. Produzido pelo guitarrista Fernando Catatau, da banda Cidadão Instigado, o disco é cheio de guitarras rascantes e batidas fortes que pontuam letras muitas vezes ingênuas – Vem Cá, parceria de Arnaldo com Marisa Monte e Carlinhos Brown, fala da dificuldade de um casal adolescente que, vigiado pela família, não tem onde "ficar". Tão Longe é uma espécie de balada da solidão na era da tecnologia – o personagem encontra-se isolado em um lugar aonde não chegam e-mails e em que o celular não pega. Entre as mais escrachadas do disco, está Invejoso, cujas rimas pobres (lanchonete/croquete) sublinham a pobreza de espírito de um sujeito que vive amargurado pela inveja.

Os mais vendidos

A|B#] – A] posição do livro na semana anterior
B] há quantas semanas o livro aparece na lista
#] semanas não consecutivas

Fontes: Balneário Camboriú: Livrarias Catarinense; Belém: Laselva; Belo Horizonte: Laselva, Leitura; Betim: Leitura; Blumenau: Livrarias Catarinense; Brasília: Cultura, Fnac, Laselva, Leitura, Nobel, Saraiva, Siciliano; Campinas: Cultura, Fnac, Laselva, Siciliano; Campo Grande: Leitura; Caxias do Sul: Siciliano; Curitiba: Fnac, Laselva, Livrarias Curitiba, Saraiva, Siciliano; Florianópolis: Laselva, Livrarias Catarinense, Siciliano; Fortaleza: Laselva, Siciliano; Foz do Iguaçu: Laselva; Goiânia: Leitura, Saraiva, Siciliano; Governador Valadares: Leitura; Ipatinga: Leitura; João Pessoa: Siciliano; Joinville: Livrarias Curitiba; Juiz de Fora: Leitura; Jundiaí: Siciliano; Londrina: Livrarias Porto; Maceió: Laselva; Mogi das Cruzes: Siciliano; Mossoró: Siciliano; Natal: Siciliano; Navegantes: Laselva; Niterói: Siciliano; Petrópolis: Nobel; Piracicaba: Nobel; Porto Alegre: Fnac, Cultura, Livrarias Porto, Saraiva, Siciliano; Recife: Cultura, Laselva, Saraiva; Ribeirão Preto: Paraler, Siciliano; Rio Claro: Siciliano; Rio de Janeiro: Argumento, Fnac, Laselva, Saraiva, Siciliano, Travessa; Salvador: Saraiva, Siciliano; Santa Bárbara d’Oeste: Nobel; Santo André: Siciliano; Santos: Siciliano; São José dos Campos: Siciliano; São Paulo: Cultura, Fnac, Laselva, Livrarias Curitiba, Livraria da Vila, Martins Fontes, Nobel, Saraiva, Siciliano; São Vicente: Siciliano; Sorocaba: Siciliano; Uberlândia: Siciliano; Vila Velha: Siciliano; Vitória: Laselva, Leitura, Siciliano; internet: Cultura, Fnac, Laselva, Leitura, Nobel, Saraiva, Siciliano, Submarino.

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