O dia da caça
Megan Fox, a devoradora de homens de Garota Infernal,
é trucidada pela coadjuvante
Isabela Boscov
Divulgação |
DÁ VONTADE DE MORDER Megan, como a garota possuída que vira canibal: no caminho dela, havia a excepcional Amanda Seyfried |
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Há quase dez anos, a diretora Karyn Kusama despontou com o naturalista Girlfight, em que uma garota dirigia sua agressividade para o boxe. Agora, ela conta uma história em que uma garota canaliza sua insatisfação para o canibalismo: se os homens a tratam como carne, ela dá a eles o troco em espécie. Não é nada naturalista, mas, tendo sido escrito por Diablo Cody, a roteirista de Juno, o filme vem com a chancela de produto pop de consumo obrigatório. Por questão de literalidade, porém, Garota Infernal (no original, Jennifer’s Body, ou "O Corpo de Jennifer"), desde sexta-feira em cartaz, é estrelado pela estrepitosa Megan Fox, de Transformers, cuja recomendação foi até aqui estritamente seu corpo. Foi, e continua sendo, já que, apesar de seus esforços, ela confirma ser de uma mediocridade demoníaca. O que, claro, só é problema para um terror trash quando ele sai do roteiro programado e decide escalar para o segundo papel uma atriz que é, bem, uma atriz. Como Amanda Seyfried, de Mamma Mia! e da série Big Love, que faz a melhor amiga de Megan (com direito a beijo tórrido entre as duas). Amanda é de um talento e maturidade excepcionais. O resultado é um esquartejamento – e quem sai aos pedaços é a canibal.
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