Entrevista:O Estado inteligente

sábado, dezembro 05, 2009

VEJA Recomenda e Os mais vendidos


CINEMA

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CINEMA
James Brown em O Poder do Soul: boxe e música na África


O PODER DO SOUL
(Soul Power; Estados Unidos, 2009; a partir de sexta-feira em São Paulo)
Em 1974, Muhammad Ali venceu George Foreman na disputa pelo título de campeão dos pesos-pesados. A luta – uma das mais marcantes da história do boxe – teve lugar em Kinshasa, no Zaire (atual República Democrática do Congo). Para acompanhar o embate, foi promovido um festival de música que reuniu astros das mais variadas vertentes da música negra, incluindo o blues de B.B. King, a mistura caribenha de Celia Cruz e do combo Fania All Stars e o funk explosivo de James Brown, no topo de sua forma física e artística. Os shows, claro, são o ponto alto deste documentário do diretor Jeffrey Levy-Hinte. Mas há também grandes cenas de bastidores, com Ali – entre uma e outra pregação ingênua sobre a "liberdade" que se respirava na África – praticando boxe com um assustado vocalista do grupo The Spinners

DVDs

A CULPA É DO FIDEL! (La Faute à Fidel, França, 2006. Videofilmes)

Divulgação

DVD
A Culpa É do Fidel!: uma criança reprimida pelos dogmas esquerdistas dos pais


Anna tem 9 anos, é filha de um casal bem de vida e estuda em um colégio católico de Paris. Repentinamente, sua vida vira do avesso. É 1970 e seu pai (o sempre excelente Stefano Accorsi), um advogado espanhol cuja família teve ligações com o regime do caudilho Francisco Franco, começa a limpar a consciência trabalhando em prol da eleição do socialista Salvador Allende no Chile. Sua mãe (Julie Dépardieu, filha de Gérard), jornalista, se torna feminista devota. E, assim, mudam também as regras impostas a Anna: Mickey vira fascista, a comida servida em casa imita a dos camponeses e a religião, claro, é pecado. A estupenda Nina Kervel, que interpreta a inteligente e compreensivelmente indignada Anna, é a engrenagem delicada e precisa que movimenta este filme sagaz da diretora estreante Julie Gavras. Que, veja só, é filha de Costa-Gavras, o autor de ícones do cinema de esquerda como Z e Estado de Sítio.


LIVE FROM THE ROYAL ALBERT HALL, The Killers (Universal)

Gary Gershoff/Wireimage/Getty Images

DVD
Brandon Flowers, do The Killers: o dom
de magnetizar a plateia


Há três semanas, o quarteto americano The Killers fez uma única apresentação em São Paulo. Chovia a cântaros, e o local, a céu aberto, era péssimo – eles só foram vistos por 12 000 pessoas, público abaixo das expectativas. É uma pena: pelo que mostram em Live from the Royal Albert Hall, os Killers rendem mais no palco do que nos estúdios. O quarteto faz um pop meio genérico, mas é formado por excelentes músicos. A estrela é Brandon Flowers, o carismático vocalista, que sabe magnetizar a plateia. Canções como Somebody Told Me e Read My Mind mostram uma banda que domina a fórmula da canção rápida, fácil e dançante. Live from the Royal Albert Hall traz ainda entrevistas e um CD com boa parte das músicas presentes no DVD.

BEETHOVEN: SÉTIMA SINFONIA; BRUCH: CONCERTO PARA VIOLINO; e STRAVINSKY: SINFONIA EM TRÊS MOVIMENTOS, Simon Rattle, Vadim Repin e Filarmônica de Berlim (Music Brokers)

Mike Hoban/Topfoto/Grupo Keystone

DVD
Simon Rattle: a Filarmônica de Berlim no que
ela sabe fazer de melhor

O regente inglês Simon Rattle assumiu a direção artística da Filarmônica de Berlim em setembro de 2000. Uma de suas prioridades foi modernizar o repertório da orquestra com compositores contemporâneos, como o inglês Thomas Ades e o americano John Adams. Mas Rattle não ignorou as peças que se tornaram a especialidade da orquestra alemã. Neste DVD, gravado no Conservatório Tchaikovsky, em Moscou, Rattle e a Filarmônica de Berlim apresentam versões estupendas do clássico Beethoven e do romântico Bruch. A Sinfonia em Três Movimentos, de Stravinsky, embora fiel ao modernismo do século XX, vem de um período em que o músico russo flertava com o classicismo. Os solos do violinista russo Vadim Repin, no concerto de Bruch, estão entre os momentos memoráveis deste DVD.

DISCO

SUÍTES BRASILEIRAS, Antonio Meneses (Independente)
Há alguns anos, o violoncelista pernambucano Antonio Meneses fez uma proposta ousada a sete compositores eruditos brasileiros. Meneses queria que eles criassem obras baseadas nas Suítes para Violoncelo, do compositor barroco Johann Sebastian Bach (1685-1750). Suítes Brasileiras apresenta essas peças feitas por encomenda. Boa parte das obras faz referência às raízes nordestinas do músico (o que, em alguns momentos do disco, dá uma sonoridade agreste ao violoncelo). Todas as composições são instigantes, mas algumas conseguiram ir além da proposta inicial. Cantoria 1 para Violoncelo Solo, de Marlos Nobre, conjuga Bach e melodias atonais. E a Pequena Seresta de Bach, de Edino Krieger, é especialmente feliz nas suas referências à música brasileira.



LIVRO

O MUNDO PÓS-ANIVERSÁRIO, de Lionel Shriver (tradução de Vera Ribeiro; Intrínseca; 544 páginas; 49,90 reais)
Americana radicada na Inglaterra, Lionel Shriver, de 52 anos, encontrou a consagração com Precisamos Falar sobre o Kevin, romance sobre um menino que mata onze colegas na escola, nos moldes da chacina de Columbine, em 1999. O Mundo Pós-Aniversário não tem famílias disfuncionais, desvios psicológicos graves nem assassinatos. Na comparação, é um livro suave – mas não menos envolvente. O tema são as escolhas amorosas de uma mulher, a americana Irina, ilustradora de livros infantis que mora em Londres com o namorado, Lawrence, um tipo intelectual. Irina sente-se atraída por Ramsey, um jogador de sinuca profissional. O livro narra, em paralelo, as vidas alternativas que ela teria ficando com Lawrence ou vivendo um caso com Ramsey. Longe do simplismo, a autora mostra que qualquer opção é difícil – e nenhuma é satisfatória. Leia o trecho.

Os mais vendidos

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