O Centro de Liderança Pública e o Strategy Group do Aspen Institute, duas prestigiosas instituições do Brasil e dos EUA, promoveram amplo diálogo sobre o atual estágio das relações entre os dois países. Com a participação de personalidades da vida pública, privada e do mundo acadêmico, foram passadas em revista as relações políticas, econômicas e comerciais dos dois países.
As duas maiores democracias no hemisfério têm interesses e valores convergentes, além de outros, divergentes, que afastam os dois governos. O respeito mútuo e a defesa dos respectivos interesses devem sempre prevalecer.
As relações políticas e diplomáticas do Brasil com os EUA estão no nível mais baixo das últimas décadas. A negociação de acordos que interessam diretamente ao Brasil, como o acordo de facilitação de vistos e o de salvaguarda tecnológica, está paralisada. Visitas e conversações políticas e econômicas de mais alto nível estão suspensas. Resistências ideológicas de alguns setores de nosso governo impedem assim que matérias de nosso interesse sejam tratadas, com prejuízo direto ao cidadão comum e a projetos de grande alcance.
Dada a grande diversidade das relações bilaterais, em verdadeira ofensiva de charme, multiplicam-se as visitas ministeriais e operacionais — o que tem sido apreciado pelo governo brasileiro. As relações entre instituições técnicas e o gosto da população brasileira pelas atrações oferecidas pela sociedade americana não tomam conhecimento dessas filigranas diplomáticas. Em 2013, mais de dois milhões de turistas visitaram os EUA.
Leia a íntegra em Diálogo Brasil-EUA
Rubens Barbosa é presidente do Conselho de Comércio Exterior da Fiesp.
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