FOLHA DE SP - 02/07
RIO DE JANEIRO - Minha neta Isabel, que fez 14 anos outro dia, está mais alta do que eu. Aliás, todo mundo da sua geração já está mais alto do que da minha. Ou que da geração anterior. Veja o vôlei: todos os atuais jogadores, rapazes e moças, são 20 cm mais altos do que seus treinadores, e estes, não faz muito, também eram atletas. Ou o futebol: até há pouco, só os goleiros tinham 1,90 m -de repente, há galalaus em todas as posições.
Os brasileirinhos que têm hoje até 30 anos -nascidos de 1982 para cá- cresceram muito acima da nossa média histórica. Estranhamente, é uma geração alimentada a cheeseburger, frango frito, cachorro quente, miojo e pizza -símbolos da "junk food" que os nutricionistas mais condenam.
A não ser que cheetos, fandangos, pringles e outras iguarias ricas em corantes, conservantes e gorduras trans, em vez de engordar, façam crescer. Ou os sanduíches com três andares de picanha processada, mais uma tonelada de batata frita, tudo melado com ketchup. Ou os 200 tipos de chocolates sólidos e líquidos, que nos tornam os campeões mundiais nessa categoria. Os jovens comem isso dia e noite e, contra toda a lógica, não param de crescer.
Será também pelas porções tamanho jumbo? Uma ida ao cinema exige hoje o consumo de um saco de pipoca puxada na manteiga, que sustentaria uma família no Sudão por uma semana, e de um copo de 700 ml de Coca-Cola contendo 12 colheres, das de sopa, de açúcar. Somando os biscoitos, balas e pastilhas que eles também devoram durante o filme, o incrível é que metade da plateia não desenvolva diabetes antes do fim da sessão.
Sem falar que essa é uma geração que, empanturrada, passa o dia diante da TV ou do computador, e cuja principal atividade física envolve um controle remoto ou um mouse. Por que crescem tanto, para mim é um mistério.
Os brasileirinhos que têm hoje até 30 anos -nascidos de 1982 para cá- cresceram muito acima da nossa média histórica. Estranhamente, é uma geração alimentada a cheeseburger, frango frito, cachorro quente, miojo e pizza -símbolos da "junk food" que os nutricionistas mais condenam.
A não ser que cheetos, fandangos, pringles e outras iguarias ricas em corantes, conservantes e gorduras trans, em vez de engordar, façam crescer. Ou os sanduíches com três andares de picanha processada, mais uma tonelada de batata frita, tudo melado com ketchup. Ou os 200 tipos de chocolates sólidos e líquidos, que nos tornam os campeões mundiais nessa categoria. Os jovens comem isso dia e noite e, contra toda a lógica, não param de crescer.
Será também pelas porções tamanho jumbo? Uma ida ao cinema exige hoje o consumo de um saco de pipoca puxada na manteiga, que sustentaria uma família no Sudão por uma semana, e de um copo de 700 ml de Coca-Cola contendo 12 colheres, das de sopa, de açúcar. Somando os biscoitos, balas e pastilhas que eles também devoram durante o filme, o incrível é que metade da plateia não desenvolva diabetes antes do fim da sessão.
Sem falar que essa é uma geração que, empanturrada, passa o dia diante da TV ou do computador, e cuja principal atividade física envolve um controle remoto ou um mouse. Por que crescem tanto, para mim é um mistério.